sábado, 14 de abril de 2018

A natureza do amor (2) - as experiências de Harlow com macacos rhesus

Através de um conjunto de experiências realizadas com macacos rhesus, Harlow acabou por concluir que « no bebé macaco, a procura de alimento é voluntariamente sacrificada à procura de contacto com a mãe; que este contacto assegura um bem-estar, uma segurança que nada poderia substituir; que consitui uma emoção, com uma força e uma persistência quase inacreditáveis. Foi ao espectáculo desta emoção que Harlow chamou amor, enquanto Bowlby, descrevendo mecanismos, empregou a expressão mais sóbria de vinculação.» (Zazzo, 1974 «A vinculação», in Zazzo (Org.) A vinculação, Lisboa, Socicultur, 1978)

Algumas das experiências de Harlow estão acessíveis, felizmente, no youtube. Deixo aqui o que foi visionado em aula e que serviu de base à nossa análise.

 

Como vimos, Harlow construiu dois modelos maternais, duas "mães": uma de arame dotada de um biberão (fornecia alimento) e outra de pano, sem biberão, tendo observado o comportamento e o desenvolvimento do macaco bebé neste contexto artificial. Antes das experiências registadas nestes videos, Harlow já tinha descoberto a importância do conforto-contacto no desenvolvimento do bebé macaco. São dele estas palavras: "Ficámos impressionados com a possibilidade de, acima e para além da fonte borbulhante do seio ou do biberão, o conforto-de-contacto poder ser uma variável muito importante no desenvolvimento da afeição do bebé pela mãe" (Harlow, in ob. cit. p. 84). As experiências registadas nestes videos visam testar a hipótese de que o importante para o desenvolvimento, sob múltiplos aspetos que denominaremos "psicológicos", não é o alimento, mas o contacto, o calor, o conforto do corpo materno, o que será denominado a variável "conforto-contacto".
Neste video que, por comodidade de análise, dividimos em três partes, a primeira (correspondente sensivelmente ao primeiro minuto) é completamente esclarecedora a este respeito. Chamemos-lhe Situação 1 - Observação do comportamento do macaco bebé perante a mãe de arame e a mãe de pano. "A mãe de arame é biologicamente adequada mas psicologicamente inapta" (ob. cit. p.88)

E o amor é...ouvimos Harlow responder ao entrevistador  "segurança"

Situação 2 - Observação do comportamento do macaco bebé perante um estímulo indutor de medo (minutos 2-3). "Uma função da verdadeira mãe, quer seja humana ou não humana, e presumivelmente do modelo maternal é providenciar um clima de segurança à criança, nos momentos de perigo e de medo" (ob. cit.p.88)


Situação 3 - Observação do comportamento do macaco bebé numa situação estranha ou ambiente desconhecido dotado de estímulos indutores de curiosidade ou de comportamento exploratório (minutos 2 -3)
Só na presença da mãe, fonte de segurança, "exploravam e manipulavam um estímulo e então voltavam à mãe antes de se aventurarem outra vez no novo mundo desconhecido. O comportamento destes bebés era bastante diferente quando a mãe estava ausente do quarto." (ob cit. pp 90-91).



Teste HIV nas farmácias

A propósito do trabalho que está a ser realizado no âmbito do Projeto de Educação Sexual de Turma (PEST) com várias turmas da nossa escola e com o envolvimento de professores do Grupo Disciplinar de Filosofia, que incluiu o visionamento do filme "Filadélfia" e que tem previsto um debate e palestra com a participação do Núcleo da Cruz Vermelha de Torres Vedras, considerámos pertinente a inclusão desta notícia recentemente publicada, a 12 de março de 2018, intitulada Testes para HIV e Hepatite vão poder ser feitos em farmácia e com o subtítulo Os testes não necessitam de receita médica e os resultados serão conhecidos em 15 minutos. ( notícia e imagem retiradas daqui https://www.sabado.pt/ciencia---saude/detalhe/testes-para-hiv-e-hepatite-vao-poder-ser-feitos-em-famracias)



«As farmácias e laboratórios de análises clínicas já estão autorizados a fazer testes rápidos para a detecção por VIH e hepatites virais (B e C) sem ser necessário prescrição médica. O processo é simples e rápido: basta picar o dedo, recolher três gotas de sangue e em cerca de 15 minutos os resultados tornam-se acessíveis. Os testes vão incluir tudo o que é necessário e estarão disponíveis para venda em breve, não sendo ainda conhecidos os preços que serão praticados.

A autorização para a venda destes testes em farmácias partiu do Ministério da Saúde que argumentou a sua necessidade devido à "defesa do interesse público" e lembrando que a taxa de diagnóstico tardio de VIH/sida em Portugal é "das mais elevadas" da União Europeia. O despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República indica ainda que adesão das farmácias e dos laboratórios de patologia em terem estes testes disponíveis é voluntária.

Apesar de não estarem disponíveis nas farmácias, estes exames existem há já alguns anos nos hospitais e centros de saúde, em centros de aconselhamento de detecção precoce da infecção VIH/sida (CAD), nos centros de respostas integradas para comportamentos aditivos e dependências (CRI) e em diversas organizações de base comunitária, onde são gratuitos, lembra o jornal Público.

"Esta medida vai permitir identificar de forma mais precoce casos de infecção e acabará por contribuir para reduzir o estigma social", acredita a directora dos programas nacionais para a infecção VIH/sida e hepatites virais da Direcção-Geral da Saúde (DGS), a médica Isabel Aldir.

O objectivo é, para a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Paula Martins, chegar a grupos que habitualmente não aderem às medidas convencionais, "quebrando o ciclo de transmissão e mudando o padrão epidemiológico".

Em Espanha, o custo deste tipo de dispositivos varia entre os 25 e os 30 euros, mas em Portugal os preços ainda terão que ser definidos pelo Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde).

Caso o resultado seja positivo, os testes carecem de uma segunda confirmação já que, apesar de serem fiáveis, não servem como testes de diagnóstico. Mas ao realizar o teste num destes pontos, o farmacêutico pode comunicar o resultado e encaminhar a pessoa para cuidados médicos, enfatiza Isabel Aldir.

"É uma medida emblemática, um passo em frente. Estes testes serão efectuados em condições de privacidade, num gabinete, os resultados serão transmitidos ali e a ocasião será aproveitada para fornecer informação adicional", acrescentou Paula Martins.

O Infarmed vai publicar os requisitos para a concretização da medida nos próximos 30 dias, informa o Público.

A natureza do amor (1) - as experiência de Harlow com macacos rhesus



 
imagem retirada de: http://www.clinico-psicologo.com/os-estudos-de-harlow-vinculacao/


A natureza do amor... É um título atraente. Dir-se-ia de um ensaio filosófico ou de um romance com êxito de vendas garantido.
É um título ousado... O Amor está no início das primeiras grandes explicações míticas sobre o mundo como elemento gerador, está nos primeiros filósofos - séculos VII-VI a. C., como força explicativa da união e da harmonia do Cosmos... A primeira grande obra que o tem como tema central é o Banquete de Platão, filósofo grego da Antiguidade Clássica (séculos V-IV a. C.). Nela encontramos um conjunto de convivas, onde se inclui Sócrates, que vai dissertando e dialogando acerca do Amor e da sua natureza...
Mas também nas artes, do romance à poesia, da pintura à música, do teatro ao cinema,  o tema do amor tem dado origem, e continua a dar, a grandes obras que perduram e, na verdade, também a muitas outras que se vão com o tempo...

E só para dar exemplos que os nossos alunos conhecem, podemos dizer que é  sobre a natureza do Amor o poema soneto de Camões que tem como primeira estrofe
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente,
é um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer.
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Que é o Amor que une Baltazar e Blimunda no Memorial do Convento de Saramago...

Que é ainda o Amor que liga Carlos a Eduarda nos Maias de Eça de Queirós...

E que dizer de Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco? Que dizer de Simão e Teresa? Desse amor que nunca se consumou e se resolveu em dor e morte? E do amor devotado e sem esperança de Mariana por Simão?

A natureza do amor ( The Nature of Love ) é o título escolhido pelo psicólogo Harry F. Harlow, em 1958, para o seu artigo publicado pela revista especializada de Psicologia, The American Psychological Association, que constitui um marco histórico na psicologia genética. Nem literatura nem poesia... Temos, pela primeira vez, um estudo experimental que tem o amor como objeto. Falamos, então, de quê, quando falamos de amor? Esta pergunta pode ser difícil se pensarmos nas referências que fizemos acima, mas para a ciência as coisas tornam-se mais definidas e sem possibilidade de grande especulação. Então, o que temos a fazer em primeiro lugar é definir o conceito que utilizamos. Assim, o amor é, primeiramente, "uma ligação íntima da criança à mãe". É esta ligação, observável nomeadamente através de comportamentos de procura de proximidade, que precisa de ser explicada. Que fatores estão na sua origem? Esta ligação depende do facto da mãe alimentar o bebé, como defendia a tese psicanalítica? É a partir destas perguntas que Harlow vai conceber e realizar um conjunto de situações experimentais que permitam identificar quais são as variáveis que determinam a resposta que definimos como "amor", quer dizer, a ligação afetiva da criança à mãe.

Nota: O artigo de Harlow a que fazemos referência encontra-se traduzido em português inserido na obra As ligações Infantis, Lisboa, Bertrand, 1976, pp. 79-104.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Donald Trump - Um exemplo do novo Populismo Político

A eleição de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos da América, em novembro de 2016, não deixou os nossos alunos indiferentes. Isso foi muito evidente nesse ano letivo e não só... Também a propósito de conteúdos lecionados na disciplina de Filosofia, o L. S. do 11º H, este ano, decidiu escrever este texto em que procura dar conta das razões da eleição de Donald Trump.


«A generalidade dos cidadãos das chamadas democracias ocidentais olha para os políticos com desconfiança, poderemos mesmo dizer com um certo desprezo. 
Este desencanto com o sistema político tradicional tem tido como consequência, por um lado, uma menor participação dos cidadãos nos diferentes atos eleitorais e um crescente alheamento face à escolha dos políticos que os representam. Por outro lado, tem vindo a estimular o ressurgimento de um novo populismo, de que um dos exemplos mais paradigmáticos, de longe o mais mediático de todos, é o atual presidente dos Estados Unidos da América, Donald John Trump.  
Donald Trump não se revê como um político tradicional, e essa foi uma das ideias mestras da sua campanha, um bem sucedido empreendedor que luta contra o sistema e os políticos tradicionais. Confiante para uns, arrogante para outros, assentou toda a sua estratégia eleitoral num renovado engrandecimento dos Estados Unidos da América.
O sucesso eleitoral de Donald Trump refletiu a profunda insatisfação que muitos eleitores americanos mais conservadores têm com a própria ala tradicional do Partido Republicano. Muitos sentem-se abandonados pela sociedade que os rodeia. A Administração Obama, com as suas iniciativas para ajudar as pessoas marginalizadas pela Grande Recessão, foi vista como estando a punir o trabalhador e a recompensar o ocioso. Não é surpreendente que tenha surgido um movimento que pretende devolver a América a uma época mais pura. Donald Trump dá voz a muitos americanos que se sentem abandonados por Washington, Wall Street e os grandes meios de comunicação social.
Donald Trump é o exemplo mais reluzente deste novo estilo de populismo, que critica as políticas do governo federal, que apenas servem os penduras do mundo empresarial e das classes baixas. Trump admite que foi parte do sistema que o ajudou a fazer fortuna, mas agora critica os grandes conglomerados industriais que destroem empregos americanos e enriquecem aproveitando-se da mão de obra barata fora dos Estados Unidos. Por outro lado, adverte também para os perigos que vêm de baixo, ou seja, a imigração em massa, especialmente a partir do México, que não se coíbe de classificar como uma horda de assassinos e violadores que irão tomar os EUA de assalto. Numa outra dimensão externa, os perigos do radicalismo muçulmano resolve-se facilmente com a proibição total à entrada de muçulmanos nos Estados Unidos.
Aliás, as suas promessas eleitorais, algumas delas já cumpridas, atestam bem o completo desconhecimento da realidade internacional e a falta de uma dimensão de estadista, que naturalmente se espera do presidente do país que tem sido a locomotiva do mundo ocidental moderno, com participação decisiva em períodos conturbados da história recente da humanidade.

Ø  Retirada dos EUA do Acordo de Paris (sobre as alterações climáticas) - cumprida
Ø  O encerramento das fronteiras dos EUA a cidadãos de determinados países - cumprida
Ø  Construir um Muro na fronteira com o México que deveria suportar o custo da construção -  ainda não cumprida
Ø  Acabar com o Obamacare (sistema de saúde criado por Barack Obama) e substituí-lo - não cumprida
Ø  Revogar o Acordo Nuclear com o Irão - cumprida

    
A execução destas promessas eleitorais tem merecido a desaprovação de uma ampla percentagem de cidadãos americanos, mas também o repúdio da generalidade da comunidade internacional, não só porque marcam um retrocesso face aos avanços conseguidos em administrações anteriores, como parecem revelar um completo desprezo pela generalidade da comunidade internacional.

Apesar de um certo pragmatismo que tem revelado, pois apesar de toda a pressão da comunidade internacional, tem-se mantido fiel às suas promessas eleitorais, assentes num certo nacionalismo e numa recuperação da soberania económica e política, não pode contudo deixar de ser acusado de um certo populismo demagógico, já que as promessas que cumpriu são, tão só, as que encontram mais eco junto de quem se sente economicamente ameaçado pela globalização, de quem teme que os imigrantes lhe roubem o emprego, de quem está insatisfeito com uma diminuição no seu nível de vida, de quem sente uma certa hostilidade para com o politicamente correto ou seja, aproveitou-se de algumas peculiaridades do sistema eleitoral norte-americano para, sem alcançar a maioria dos votos em absoluto, garantir vitórias em Estados com mais peso no sistema eleitoral norte americano, que permitiram a sua eleição.

Há quem defina o século XXI em termos políticos como a era do populismo. Contudo é preciso não perder de vista que este populismo impregnado de muita demagogia resulta, antes de mais, de uma falta de resposta do sistema político tradicional, do cansaço e desconfiança da generalidade das populações face às estruturas políticas atuais, e que os políticos devem repensar e adaptar-se a esta nova situação. Este tipo de ideologia não teria espaço para se propagar, se este tipo de políticos não merecesse a aprovação de crescentes faixas do eleitorado, que se reveem com grande parte da sua retórica.»



Igualdade de género


 Sempre que sentimos necessidade de tomar posição sobre um assunto acerca do qual várias são possíveis, recorremos à argumentação. Recolhemos dados, informações e organizamos um discurso que apresente boas razões para sustentar a nossa tese.

Foi o que fez o M.F. do 11º C, num texto intitulado «Igualdade de género».
 

«Igualdade de género, uma necessidade social, uma obrigação moral, um direito e um dever, a igualdade entre géneros é algo que tem vindo a ser estabelecido com o decorrer de gerações, porém não se encontra tão fixa nos dias de hoje como talvez deveria.

Desde o início dos tempos, o ser humano tem assumido uma estrutura social relativamente hierarquizada, existindo sempre a figura de um líder. Se formos analisar os grandes líderes ao longo dos tempos, encontraremos homens e mulheres, porém, se procurarmos saber o número de líderes pertencentes ao sexo feminino e de líderes pertencentes ao sexo masculino da História, acharemos uma notável ausência de ladies, verificando então uma enorme presença de lords. Mas porquê?

Nos primórdios da humanidade, em que a vida humana se resumia à satisfação das nossas necessidades corporais, talvez tenha feito sentido a maior presença de líderes masculinos, devido às diferenças entre a fisionomia do homem e da mulher. O homem, mais forte, em norma, por razões biológicas, estava mais apto para a árdua e perigosa caça que sustentava a tribo. Para além disso,  a presença em maior quantidade de hormonas como a testosterona no corpo masculino podia inspirar noutros membros da tribo reações do foro bioquímico que os levariam a considerar o seu líder um homem e não uma mulher.

Porém, com o evoluir do homem e do ambiente historico-cultural que o rodeia, a força bruta deixou de ser um atributo necessário à constituição de um líder. No entanto, a ideia de um líder forte e viril estava enraizada no sociedade, e a mulher era percebida como frágil e fraca. Com o passar do tempo a desigualdade entre géneros mantinha-se enorme, até que, nos séculos XVIII e XIX, com a criação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789, a mulher passou a reclamar aquilo que merecia, um estatuto igual ao do homem.

Então, no mundo inteiro, foram surgindo movimentos feministas, como as suffragettes, no final do século XIX, e mentes feministas brilhantes, como Simone de Beauvoir, no século XX.

Hoje em dia, a igualdade de género encontra-se a níveis muito mais aceitáveis do que anteriormente, no entanto, ainda há mulheres que sofrem às mãos dos seus patrões, recebendo menos dinheiro que os homens para trabalhos iguais.

Alguns decerto dirão que "as mulheres deviam receber menos que os homens porque trabalham menos".

Este argumento para além de falso é falacioso, pois as mulheres não trabalham menos que os homens, e, para além disso, o que está a ser posto em causa é o facto de para cargos iguais, e indivíduos com as mesmas qualificações, as mulheres receberem menos dinheiro. Isto é-nos confirmado por dados recolhidos em 2013: as mulheres recebem em média menos 173 euros por mês do que os homens, em Portugal.

Verificamos ainda desigualdade de género nos meios de comunicação, quando por exemplo uma mulher cujo cônjuge é famoso, nos é apresentada numa notícia como: "mulher de...". Este é o mais perigoso tipo de desigualdade social, pois, para além de ser intrínseco aos indivíduos da nossa sociedade, não é condenável aos olhos da lei.

Devo no entanto constatar que não são só as mulheres vítimas da desigualdade de género. Os homens também a sofrem, quando, por exemplo, querem reportar à polícia algum tipo de abuso da parte de um indivíduo do sexo feminino e são posteriormente gozados por colegas, conhecidos ou até mesmo os agentes da polícia.

Concluo com a minha opinião de que a igualdade de géneros não devia sequer ser um problema colocado numa sociedade tão avançada como a nossa, pois para além de imoral é ilegal; segundo a Constituição da República Portuguesa, “Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.”»
Questão muito antiga não resolvida, a questão da igualdade de género está na ordem do dia e, inclusivamente, na agenda política. Em Portugal temos, sob a alçada da Presidência do Conselho de Ministros, uma Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), cuja fundação data de 1977, o que revela um interesse institucional em enfrentar um problema e contribuir para encontrar as melhores soluções. No seu site - https://www.cig.gov.pt/ -  encontramos informações e documentação relevante para melhor refletir sobre esta questão e desenvolver um pensamento crítico e informado, objetivo importante do trabalho que desenvolvemos com os nossos alunos.