Definição Tradicional de Conhecimento
David Hume (1)
David Hume (2)
David Hume (3)
Descartes (1)
Descartes (2)
Mito da Caverna de Platão (Vídeo)
Senso Comum e Conhecimento Científico (1)
Senso Comum e Conhecimento Científico (2)
Conceção Platónica do Conhecimento
(clicar em cima do nome do trabalho para ver o respetivo ficheiro)
Dinamizado pelo Grupo Disciplinar de Filosofia da Escola Secundária de Madeira Torres, este blogue abre um espaço de comunicação e de partilha em torno do saber, da cultura e dos problemas do Mundo Contemporâneo. Promove uma perspetiva interdisciplinar do conhecimento e o desenvolvimento de uma cidadania ativa. Pretende dar voz, especialmente, aos alunos, mas encontra-se aberto à colaboração da Comunidade Escolar. E-Mail de contacto: espacocriticomt@gmail.com
terça-feira, 3 de junho de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Filosofia como prova de ingresso
Filosofia como Prova de Ingresso - Acesso ao Ensino Superior 2014
110. Cento e dez. É o número de pares estabelecimento/curso do Ensino Superior Público que exigem
ou aceitam a Prova de Filosofia (06) para efeitos de ingresso no ensino superior.
ou aceitam a Prova de Filosofia (06) para efeitos de ingresso no ensino superior.
Já no Ensino Superior Privado, são 75 os pares estabelecimento/curso que exigem/aceitam a
Prova 06 Filosofia.
A Prova 06 Filosofia é aceite em alternativa para uma enorme variedade de cursos, como Psicologia,
Enfermagem, Gestão, Artes Visuais, Artes do Espetáculo, Motricidade Humana, Ciências da Comunicação,
Criminologia, Gestão de Recursos Humanos, Relações Públicas, Solicitadoria, Direito, Tecnologias de
Comunicação Multimédia, Comunicação Social, Serviço Social, Arquitetura, Direito, História,
Relações Internacionais, Estudos Culturais, Ciência Política, Jornalismo, Estudos Europeus, Sociologia,
Marketing Farmacêutico, Canto Teatral, Direção Musical, Educaçao Básica - 1.º ciclo, Economia,
Design, Multimédia e Filosofia.
Prova 06 Filosofia.
A Prova 06 Filosofia é aceite em alternativa para uma enorme variedade de cursos, como Psicologia,
Enfermagem, Gestão, Artes Visuais, Artes do Espetáculo, Motricidade Humana, Ciências da Comunicação,
Criminologia, Gestão de Recursos Humanos, Relações Públicas, Solicitadoria, Direito, Tecnologias de
Comunicação Multimédia, Comunicação Social, Serviço Social, Arquitetura, Direito, História,
Relações Internacionais, Estudos Culturais, Ciência Política, Jornalismo, Estudos Europeus, Sociologia,
Marketing Farmacêutico, Canto Teatral, Direção Musical, Educaçao Básica - 1.º ciclo, Economia,
Design, Multimédia e Filosofia.
Texto retirado daqui
http://paginasdefilosofia.blogspot.pt/2014/03/filosofia-como-prova-de-ingresso-acesso.html
http://paginasdefilosofia.blogspot.pt/2014/03/filosofia-como-prova-de-ingresso-acesso.html
segunda-feira, 17 de março de 2014
Qual o problema do mundo...
Não conheço a obra de onde teria sido retirada esta afirmação do filósofo e matemático do século XX, Sir Bertrand Russell. Mas aceito facilmente que tivesse sido dita por si e acho-a com muito acerto.
Mas atenção, cuidado com as interpretações precipitadas. Como os alunos de Lógica sabem - e os outros também - afirmar que «os estúpidos são confiantes» não se pode converter em «todos os confiantes são estúpidos»!!!!
Haja esperança!
retirado daqui: https://www.facebook.com/pages/Ol%C3%A1-Consci%C3%AAncia/307867466009712?ref=stream
Mas atenção, cuidado com as interpretações precipitadas. Como os alunos de Lógica sabem - e os outros também - afirmar que «os estúpidos são confiantes» não se pode converter em «todos os confiantes são estúpidos»!!!!
Haja esperança!
sexta-feira, 7 de março de 2014
A filósofa do século XX, Hannah Arendt, no cinema
Não estamos a anunciar uma novidade; apenas a registar um acontecimento importante...
Em Outubro do ano passado estreou, nas salas de cinema em Portugal, o filme Hannah Arendt, centrado num momento da vida desta filósofa do século XX: a sua cobertura, para a revista americana New Yorker, do julgamento do oficial nazi Adolf Eichmann, em 1961, em Jerusalém.
Hanna Arendt formulará um dos seus conceitos mais fecundos, o da banalidade do mal, através do qual podemos compreender como é possível a um homem, aos homens, participar em atos absolutamente condenáveis e monstruosos quando estes se inscrevem num quotidiano banal e quando quem neles participa se demite da responsabilidade de pensar e de responder pelas suas ações enquanto agente moral.
O que Hanna Arendt mostra é que qualquer um de nós, em qualquer tempo, em qualquer lugar, se pode tornar num agente do mal se as circunstâncias históricas e políticas o propiciarem, a partir do momento em que nos demitamos da nossa capacidade humana de pensar, de falar e de agir.
Hannah Arendt: um hino à liberdade
por Ricardo Nabais 6 de Outubro, 2013

Hannah Arendt, de Margarethe von Trotta, estreou na quinta-feira – o filme retrata uma das filósofas mais importantes do século XX, defensora da liberdade de pensamento e que cunhou o conceito da banalidade do mal, a propósito de Adolf Eichmann, oficial nazi julgado e executado em Israel.
A cena poderia passar-se em qualquer redacção do mundo. Neste caso, aconteceu na da célebre revista New Yorker. O director, William Shawn, sabe que está perante um momento histórico, o julgamento de Adolf Eichmann, oficial nazi célebre por ser um dos rostos da ‘solução final’ desenhada por Hitler, o do extermínio dos judeus. E tem à sua frente, caída do céu, uma proposta para a cobertura desse julgamento – que, se não foi o ‘do século’, na época, andou lá perto – por parte de Hannah Arendt, filósofa judia alemã exilada nos EUA e ela própria com uma passagem por um campo de concentração enquanto fugia do holocausto nazi.
A chefe de redacção, céptica, pergunta-lhe: “É mais uma filósofa europeia? Sabes que eles não têm limites para escrever e não são conhecidos por cumprirem prazos”. Shawn defende Arendt e segue com a aposta: “É um privilégio”.
O diálogo terá acontecido assim naquela redacção, em 1961, ano do julgamento de Eichmann em Jerusalém, onde estava detido depois de ser raptado pelos serviços secretos israelitas na Argentina. E foi reproduzido no mais recente filme de Margarethe von Trotta, estreado o ano passado na Europa e que só agora (na próxima quinta-feira) chega às salas portuguesas. A produção leva o nome da filósofa, uma das pensadoras mais marcantes do século XX pela originalidade e independência, interpretada pela actriz e cantora lírica Barbara Sukowa, outra referência do cinema alemão contemporâneo, como von Trotta.
Mas, ao contrário do que seria de esperar dos ditames da indústria cinematográfica, Margarethe von Trotta não se perde a fazer um filme biográfico e encerrar em duas horas estandardizadas uma vida tão complexa. O filme centra-se nos anos entre a ida de Arendt a Israel para a cobertura do tal julgamento e a polémica que se seguiu à publicação do seu artigo na New Yorker. É que a ‘filósofa europeia’ não só cumpriu os prazos de entrega, desfazendo o medo dos responsáveis da redacção da revista, como partiu a loiça. Ao contrário do que seria de esperar, Hannah Arendt não descreve um monstro, nem sequer alguém mentalmente perturbado no julgamento. Ela tem pela frente um homem de uma banalidade desconcertante.
Se os actos praticados por Eichmann não encaixam na figura, então como foi possível este homem, que alega em sua defesa limitar-se a cumprir ordens, ser capaz de chefiar a temida Unidade IV D 4/4 e IV B 4 do exército nazi e ser pessoalmente responsável pela organização geral da deportação dos judeus da Alemanha e dos países europeus deportados? Longe de o desculpar, Hannah Arendt quer compreender. E é daí que lhe surge o conceito da banalidade do mal, um dos mais conhecidos do seu pensamento. Nesta altura, Arendt já tinha escrito duas obras de referência para a compreensão da génese dos regimes autoritários que floresceram na Europa no tempo da Segunda Guerra: As Origens do Totalitarismo (1951), em que denuncia a origem do nazismo e do estalinismo, e A Condição Humana (1958), na qual descreve a sua teoria política.
Qualquer um pode ser Eichmann?
A partir daí, entramos no clímax do filme. A dimensão humana de Arendt, que von Trotta retrata, dizem os entendidos, fielmente, é posta à prova logo após a publicação do artigo. A comunidade judia reprova-lhe a classificação de um criminoso de guerra nazi como um homem banal, mas não lhe perdoa de todo a denúncia que faz, no mesmo artigo, da inépcia dos líderes judeus da época, que viram a catástrofe a acontecer quase impavidamente.
A coragem custou-lhe até amizades de uma vida. Mais uma vez, interessava-lhe não perdoar, mas compreender sem crucificar previamente: “A banalidade do mal foi, no fundo, uma resposta à questão: ‘como foi possível acontecer?”, diz Sofia Roque, que está a trabalhar Numa tese de doutoramento sobre Arendt, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Se hoje aceitamos com alguma facilidade que qualquer pessoa, em qualquer época, pode ser um Eichmann ou um Hitler em potência, nos anos 60 isso não era assim. Quando Arendt formula a ideia, os acontecimentos ainda eram analisados muito a quente. No fundo, a ideia é coerente com o mais profundo dos pensamentos da filósofa: “A compreensão é o modo da política, sem ela não nos podemos situar no mundo”, acrescenta Sofia Roque, citando a autora. Arendt nem sequer parece à vontade, no filme, com o facto de se estar a fazer do nazi uma figura exemplar. Para ela, se uma pessoa abdicar, devido a determinadas circunstâncias históricas, de fazer o que a torna verdadeiramente humana – pensar – pode transformar-se num monstro.
Sofia, que viu o filme na única apresentação que teve em Portugal, a 25 de Maio no São Jorge (Lisboa), no âmbito da Judaica – 1.ª Mostra de Cinema e Cultura, recorda ainda o humanismo da personagem construída por von Trotta, que nem se esqueceu de pequenas conversas da filósofa com os muitos amigos que cultivou ou até o modo como Arendt se deitava no sofá, a fumar – era uma fumadora inveterada –, de olhos fechados, a organizar pensamentos.
[...]
E qual será o lugar do pensamento de Hannah Arendt na actualidade? São poucos hoje os que reclamam o modo como a filósofa pensa a tolerância, a humanidade, e sobretudo a acção política. “Ela não define os objectivos da acção política, nunca se assumiu em nenhum ‘ismo’ ou disse se era de esquerda ou de direita”, esclarece Sofia Roque. Antes defende “a ideia de um sistema de pequenos conselhos, de órgãos cuja dimensão permitisse a participação directa” dos cidadãos nas decisões, um pouco como o espaço público da polis na democracia ateniense da Antiguidade. Para Arendt, a política é antes de tudo um espaço de liberdade entre plurais que podem discutir, a partir do momento em que são cidadãos livres, “o sistema social, de justiça e de igualdade”.
Retirámos daqui, onde se pode ler o artigo completo:
Sócrates - filme de Rossellini
Roberto Rossellini é um dos grandes nomes do cinema europeu do século XX.
O filme «Socrate» é de 1970. Este apresenta um bom retrato da sociedade grega ateniense do século V a.c., acompanhando a vida ( e a morte) do filósofo Sócrates que aí viveu entre 469 a.c. e 399 a.c.
Grande parte dos diálogos são retirados diretamente de obras de Platão, que são a principal fonte para acedermos ao pensamento de Sócrates que, como sabemos, não deixou nada escrito.
O filme «Socrate» é de 1970. Este apresenta um bom retrato da sociedade grega ateniense do século V a.c., acompanhando a vida ( e a morte) do filósofo Sócrates que aí viveu entre 469 a.c. e 399 a.c.
Grande parte dos diálogos são retirados diretamente de obras de Platão, que são a principal fonte para acedermos ao pensamento de Sócrates que, como sabemos, não deixou nada escrito.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Dá que pensar...
«DEONTOLOGIA, UTILITARISMO OU...
PURA FALTA DE ÉTICA?»
(título retirado da página do facebook da Associação de Professores de Filosofia https://www.facebook.com/pages/Associa%C3%A7%C3%A3o-de-Professores-de-Filosofia/241226372675124)
A propósito de uma notícia que dá conta do suicídio de um homem que, após ter prestado ajuda a um idoso, viu a sua vida complicar-se de tal maneira que acabou por atentar contra a sua própria vida.
A notícia está aqui e vale a pena ler: http://zap.aeiou.pt/suicidio-de-bom-samaritano-gera-comocao-nas-redes-sociais-da-china-11904
De qualquer modo, optamos pela transcrição:
A viúva de Wu Weiqing, um lixeiro de 46 anos, contou ao jornal Southern Metropolis Daily que o marido estava a andar de mota na véspera do Ano Novo quando viu um idoso que parecia ter sido atropelado.
Segundo a mulher, Wu levou o homem para o hospital e pagou-lhe as contas médicas. Mas a família do idoso começou a cobrar a Wu o pagamento de uma indemnização — apesar de Wu não ter atropelado o homem.
Além disso, relata também a agência de notícias estatal da China, a família de Wu recebeu telefonemas de um agente da polícia a exigir o pagamento de taxas hospitalares.
Wu ter-se-á suicidado por não ter o dinheiro e por causa da pressão que sofreu.
Versão contestada
Esta versão da história, contudo, é contestada pela família do idoso, que acredita que terá sido Wu a atropelar o idoso.
“Se ele não tivesse atropelado o o meu pai com a mota, por que seria tão gentil, levando-o ao hospital e pagando as contas?”, questiona a filha mais velha do idoso numa entrevista ao jornal Guangzhou Daily, citada pela BBC.
O que quer que tenha acontecido, a história de Wu Weiqing gerou grande controvérsia nas redes sociais chinesas e mais uma vez levantou discussões sobre os rumos da sociedade do país.
“O que está a acontecer na nossa sociedade? Como alguém pode ser um homem bom na China?”, questionou um utilizador do site de microblogs Weibo.
“Este é o resultado de um sistema sem atendimento médico gratuito. Quem ajudar outra pessoa terá problemas”, escreveu outro utilizador da mesma rede, considerada o Twitter chinês.
caso de Wu Weiqing não é o primeiro. Já ocorreram outros casos de pessoas que depois de feridas em acidentes tentaram extorquir dinheiro dos chamados “bons samaritanos” – pessoas que tentaram ajudá-las, tendo ou não sido responsáveis pelo ocorrido.
Por outro lado, o atendimento de saúde gratuito fornecido pelo governo é limitado e muitas vezes a conta – alta – do tratamento sobra para a própria vítima do acidente.
Materialismo
Muitos chineses também acreditam que o materialismo substituiu a compaixão e o país perdeu os padrões morais do passado.
O caso mais comovente foi o de Wang Yue, uma menina de dois anos, atropelada em 2011.
Um total de 18 pessoas, entre transeuntes e motoristas, passou ao lado da criança ferida e caída no chão sem prestar ajuda. Até que finalmente alguém foi até a menina para levá-la a um hospital.
A criança morreu devido aos ferimentos.~
Depois da forte reacção da opinião pública ao caso, a cidade de Shenzen, próxima de onde ocorreu o incidente, introduziu a lei do “Bom Samaritano”, tornando obrigatória a prestação de ajuda a estranhos feridos ou acidentados.
Mas a história de Wu Weiqing pode levar muita gente a pensar duas vezes antes de ajudar uma pessoa que esteja com problemas ou aparentemente ferida.
PURA FALTA DE ÉTICA?»
(título retirado da página do facebook da Associação de Professores de Filosofia https://www.facebook.com/pages/Associa%C3%A7%C3%A3o-de-Professores-de-Filosofia/241226372675124)
A propósito de uma notícia que dá conta do suicídio de um homem que, após ter prestado ajuda a um idoso, viu a sua vida complicar-se de tal maneira que acabou por atentar contra a sua própria vida.
A notícia está aqui e vale a pena ler: http://zap.aeiou.pt/suicidio-de-bom-samaritano-gera-comocao-nas-redes-sociais-da-china-11904
De qualquer modo, optamos pela transcrição:
A viúva de Wu Weiqing, um lixeiro de 46 anos, contou ao jornal Southern Metropolis Daily que o marido estava a andar de mota na véspera do Ano Novo quando viu um idoso que parecia ter sido atropelado.
Segundo a mulher, Wu levou o homem para o hospital e pagou-lhe as contas médicas. Mas a família do idoso começou a cobrar a Wu o pagamento de uma indemnização — apesar de Wu não ter atropelado o homem.
Além disso, relata também a agência de notícias estatal da China, a família de Wu recebeu telefonemas de um agente da polícia a exigir o pagamento de taxas hospitalares.
Wu ter-se-á suicidado por não ter o dinheiro e por causa da pressão que sofreu.
Versão contestada
Esta versão da história, contudo, é contestada pela família do idoso, que acredita que terá sido Wu a atropelar o idoso.
“Se ele não tivesse atropelado o o meu pai com a mota, por que seria tão gentil, levando-o ao hospital e pagando as contas?”, questiona a filha mais velha do idoso numa entrevista ao jornal Guangzhou Daily, citada pela BBC.
O que quer que tenha acontecido, a história de Wu Weiqing gerou grande controvérsia nas redes sociais chinesas e mais uma vez levantou discussões sobre os rumos da sociedade do país.
“O que está a acontecer na nossa sociedade? Como alguém pode ser um homem bom na China?”, questionou um utilizador do site de microblogs Weibo.
“Este é o resultado de um sistema sem atendimento médico gratuito. Quem ajudar outra pessoa terá problemas”, escreveu outro utilizador da mesma rede, considerada o Twitter chinês.
caso de Wu Weiqing não é o primeiro. Já ocorreram outros casos de pessoas que depois de feridas em acidentes tentaram extorquir dinheiro dos chamados “bons samaritanos” – pessoas que tentaram ajudá-las, tendo ou não sido responsáveis pelo ocorrido.
Por outro lado, o atendimento de saúde gratuito fornecido pelo governo é limitado e muitas vezes a conta – alta – do tratamento sobra para a própria vítima do acidente.
Materialismo
Muitos chineses também acreditam que o materialismo substituiu a compaixão e o país perdeu os padrões morais do passado.
O caso mais comovente foi o de Wang Yue, uma menina de dois anos, atropelada em 2011.
Um total de 18 pessoas, entre transeuntes e motoristas, passou ao lado da criança ferida e caída no chão sem prestar ajuda. Até que finalmente alguém foi até a menina para levá-la a um hospital.
A criança morreu devido aos ferimentos.~
Depois da forte reacção da opinião pública ao caso, a cidade de Shenzen, próxima de onde ocorreu o incidente, introduziu a lei do “Bom Samaritano”, tornando obrigatória a prestação de ajuda a estranhos feridos ou acidentados.
Mas a história de Wu Weiqing pode levar muita gente a pensar duas vezes antes de ajudar uma pessoa que esteja com problemas ou aparentemente ferida.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Mapa corporal das emoções é universal
A notícia começa assim...
«O filme O Cavalo de Turim, do realizador húngaro Béla Tarr, arranca com um narrador a contar uma história profética sobre Friedrich Nietzsche. Segundo relatos, o filósofo alemão saiu para a rua da cidade italiana, num dia de Janeiro de 1889, e viu, ao longe, um cavalo que se recusava a andar, a ser chicoteado por um homem numa carroça. Nietzsche não aguentou e insurgiu-se com a cena, impedindo a violência, abraçando o animal, chorando. Béla Tarr escolheu no seu filme seguir aquele cavalo, a caminho da escuridão. Mas é Friedrich Nietzsche quem fica caído numa rua de Turim, iniciando a última década da sua vida, dez anos de loucura, depressão e ausência.
Se o filósofo nos pudesse descrever o que sentiu no corpo, quando estava caído, era provável que nos falasse de um nó na garganta, um aperto no peito, uma tensão na região dos olhos e de sentir os braços e pernas frios, distantes. A descrição pode traduzir o mapa corporal das sensações associado à tristeza. Este é um de vários mapas corporais das emoções, definidos por uma equipa de investigadores da Finlândia num trabalho em que defendem que estes padrões são universais, ultrapassando fronteiras geográficas e culturais, e deverão ter uma raiz biológica, explica-se no artigo publicado nesta segunda-feira na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
“Muitas vezes sentimos as emoções directamente no corpo”, lê-se no artigo. Um exemplo clássico, também referido no artigo, é o formigueiro no estômago associado ao início sempre surpreendente do amor.»
Para continuar a ler...
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/mapa-corporal-das-emocoes-e-universal-quando-estamos-felizes-zangados-ou-tristes-1617943#/0
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Exame Nacional de Filosofia 2014 - Informações Exame IAVE
A quem interessar...
Remetemos para o site do IAVE, para as informações-exame da disciplina de Filosofia
http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=536&fileName=IE_EX_Fil714_2014.pdf
Remetemos para o site do IAVE, para as informações-exame da disciplina de Filosofia
http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=536&fileName=IE_EX_Fil714_2014.pdf
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