quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Concurso de Ensaio "Jovem filósofo"



Mais um Concurso dirigido aos alunos do Ensino Secundário! É caso para dizer "que não há fome que não dê em fartura"... Depois da APF (Associação de Professores de Filosofia), a APEFP (Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática), a Prosofos, temos agora a Associação de Desenvolvimento Cultural de Abrantes, Palha de Abrantes, que promove  este concurso do qual transcrevemos parte do Regulamento:

Art. 1º - O Concurso de Ensaio “Jovem Filósofo” é promovido no âmbito do Festival de Filosofia de Abrantes e tem como lema “Cuidar o Futuro”, numa perspectiva de responsabilidade pelo futuro.

Art. 2º - O Concurso pretende estimular o ensaio filosófico entre os alunos do ensino secundário e o pensamento comprometido com a realidade social em que vivemos.~

Art. 3º - Podem candidatar-se os estudantes do ensino secundário de Portugal.

Art. 4º - O Concurso atribui três prémios: 1º lugar: 1.000€; 2º lugar: 500€; 3º lugar 250€. Pode haver ainda menções honrosas. O júri pode não atribuir qualquer prémio, caso os trabalhos não o justifiquem.

Art. 5º - No ano de 2018-2019, o tema é Como conviver numa sociedade global.

Art. 6º - O Festival reserva-se o direito de publicação dos trabalhos premiados, incluindo as menções honrosas.

Art. 7º - O ensaio deve ter no máximo 20 páginas A4, em letra tipo Times New Roman, tamanho 12, a espaço e meio.

Art. 8º- Os trabalhos concorrentes devem ser enviados por correio electrónico, com o nome do autor, a idade e a escola que frequenta, o pseudónimo que assina o trabalho, e um anexo com o ensaio concorrente, o qual deve ser assinado com pseudónimo e nunca referir o nome do autor nem a escola que frequenta.

Art. 9º - Os trabalhos a concurso são enviados para o seguinte endereço electrónico: ass.palhadeabrantes@gmail.com, até às 24h00 do dia 30 de Abril de 2019. Os resultados são divulgados no início do 3º período escolar desse ano e a entrega dos prémios será feita na edição seguinte do Festival.

Art. 10º - O júri é nomeado pela organização do Festival e inclui elementos com formação superior em Filosofia e sem essa formação.

Art. 11º - As decisões do júri são lavradas em ata, são soberanas e delas não há direito a apelo.

Art. 12º - Os casos omissos são resolvidos pela organização do Festival ou, sobre a classificação dos ensaios, pelo júri.

Art. 13º - A participação no concurso supõe a aceitação deste Regulamento.





retirado de http://isabellalisboahistoriaepolitica.blogspot.com/2010/02/charges-uma-forma-diferente-ver-o-mundo.html




terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

"Cérebro, mais vasto que o céu"

«Cérebro – mais vasto que o céu»


Self Reflected(detalhe do cerebelo) Microgravura em ouro a 22K sob luz branca, 2014-2016Greg Dunn e Brian Edwards, retirado de https://gulbenkian.pt/evento/cerebro-mais-vasto-que-o-ceu/
É um título arrojado, este, da exposição que a Fundação Calouste Gulbenkian vai apresentar entre 16 de março e 10 de junho. É pena que seja uma altura tão difícil para programar uma Visita de Estudo. De qualquer modo, aqui fica a notícia e os links para mais informações.
https://gulbenkian.pt/descobrir/atividade/exposicao-temporaria-cerebro-mais-vasto-que-o-ceu/
https://gulbenkian.pt/evento/cerebro-mais-vasto-que-o-ceu/


«Esta exposição é uma viagem única à volta do cérebro: a sua origem, a complexidade da mente humana, os desafios das mentes artificiais. Mostra-se um cérebro com 500 milhões de anos, um cérebro moderno, uma sinapse interactiva gigante, fragmentos de um papiro egípcio, um quadro da artista Bridget Riley, uma orquestra de cérebros, robots… Atividades interativas, documentos históricos e paleontológicos, pintura, modelos tridimensionais e infografias combinam-se para produzir uma exposição entusiasmante para todas as idades.
Partindo do poema de Emily Dickinson, The brain – is wider than the sky, a exposição abre apresentando o cérebro sem qualquer recurso a informação científica, utilizando imagens deslumbrantes da peça Self reflected de Greg Dunn (vd. acima)
A origem e complexidade do cérebro, e aquilo que conhecemos da forma como gera algumas das características que identificamos como humanas – memória, perceção, linguagem, emoções –, a par de doenças que decorrem do mau funcionamento de diferentes componentes deste sistema, são exploradas nos dois primeiros módulos. O terceiro módulo da exposição, aborda a tecnologia de interface cérebro-máquina e as suas aplicações, a inteligência artificial e a robótica.
Cérebro – mais vasto que o céu pretende também construir a necessária ponte entre nós e os animais – para que possamos compreender o nosso lugar na natureza. É esta relação permanente que, ao longo da exposição, permite ao visitante construir uma narrativa que das ciências naturais e sociais se vai estendendo à Filosofia, às Artes e às Humanidades.» (sublinhados nossos)

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Fake news? Não, obrigado

As notícias falsas são conhecidas de há muito, mas esta questão tem vindo a ter uma importância crescente nos nossos dias. Isso aconteceu, principalmente, a partir das últimas eleições americanas em que ficou provado que houve recurso a notícias falsas para manipular o eleitorado a favor do candidato Donald Trump. Este acabou por ser eleito e o termo "fake news" inundou os media e entrou no vocabulário do cidadão comum. Para os alunos de filosofia, termos como "manipulação", "demagogia", "populismo" não são novidade. O modo como no discurso político se podem usar estratégias de manipulação através de um uso falacioso de argumentos, também não. A importância de conferirmos as fontes de informação também aparece associada à análise dos argumentos que se utilizam no discurso argumentativo. Por exemplo, recorremos frequentemente aos argumentos de autoridade quando precisamos de referir dados, factos, informações...Há não muito tempo, dizer "Li no jornal" era uma fonte geralmente aceite como credível. Hoje será preciso acrescentar..."Que jornal?" E, mesmo assim,  convém ter outras fontes de informação coincidentes...
Quase sem nos darmos conta, a matéria da disciplina de Filosofia ganhou uma enorme atualidade. Às vezes, ela parece distante e difícil, outras aparece-nos tão próxima deste mundo em que vivemos...

A melhor maneira de lidar com a invasão das notícias falsas é através de um pensamento atento, de um pensamento crítico. 

Recorrendo a informação do Jornal de Notícias, ficamos a saber que em Portugal há muitos sites conhecidos de notícias falsas, nenhum deles com registo em Portugal - anónimo e falso - e todos eles a faturarem muito!!!

Fiquemos com este registo e admitamos que podem ser fontes de entretenimento. Será?

Retirado de https://www.dn.pt/edicao-do-dia/11-nov-2018/interior/fake-news-sites-portugueses-com-mais-de-dois-milhoes-de-seguidores--10160885.html







sábado, 9 de fevereiro de 2019

Falácia ad hominem no Parlamento em Portugal?

«Depois de três noites de vandalismo, carros da PSP apedrejados, autocarros incendiados e a PSP em alerta máximo em relação a novos ataques, afinal, o primeiro-ministro “condena ou não esses atos de vandalismo, defende ou não a autoridade policial e o que vai fazer para que sejam episódios isolados?”, quis saber a líder do CDS.
“Está a olhar para mim, deve ser pela cor da minha pele que me pergunta se condeno ou não condeno a violência”, atirou António Costa, deixando no ar a ideia de que estava a acusar Assunção Cristas de racismo.»
A pergunta de Assunção Cristas não parece indicar qualquer tipo de ataque ad hominem, neste caso, ao primeiro ministro António Costa. No entanto, a resposta que este deu pressupôs que a pergunta que lhe estava a ser feita não visava um esclarecimento relativo ao assunto em questão - atos de vandalismo e atuação policial, tendo por antecedente os últimos acontecimentos no bairro da Jamaica - mas era um ataque pessoal, tendo por base a cor da sua pele e, implicitamente, a sua origem indiana. O primeiro ministro interpretou como um ataque pessoal o que objetivamente não o era. Conseguiu, pelo menos, desviar a atenção do assunto que devia ser discutido. Não encontramos aqui o modelo típico da falácia ad hominem, mas é possível a partir daqui perceber como é que se caracteriza e qual o seu papel num debate ou processo argumentativo.
Foi disto que a aluna L. do 10º A deu conta após a explicação da "falácia ad hominem", matéria do 10º ano de Filosofia. É bom quando é por iniciativa dos alunos que se estabelecem relações entre matérias programáticas e assuntos do quotidiano!!
retirado de https://i0.wp.com/astropt.org/blog/wp-content/uploads/2012/06/ad-hominem.jpg


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

O que é um argumento? O que é argumentar?

Argumentar é produzir considerações destinadas a apoiar uma conclusão. Argumentar é quer o processo de fazer isso (e, neste sentido, a argumentação pode ser uma discussão acalorada ou prolongada) quer o seu produto, i. é., o conjunto de proposições aduzidas (as premissas), o padrão da inferência e a conclusão alcançada. Um argumento pode ser dedutivamente válido, caso em que a conclusão se segue das premissas, ou ser persuasivo de outras maneiras. A lógica é o estudo das formas válidas e inválidas dos argumentos.
                              Simon Blackburn.(1977). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Gradiva, p.23

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Sobre a atual condição humana (1)


O neurocientista António Damásio, no capítulo 12 desta obra intitulado "Sobre a atual condição humana" (António Damásio (2017). A Estranha Ordem das Coisas. Lisboa: Temas e Debates, pp. 287-315) aborda o problema do progresso humano, mostrando quais os elementos que devem ser equacionados e o argumentos que podem ser apresentados para sermos capazes de encontrar uma resposta. Assim, para a pergunta "Há progresso humano?" ou "Será a nossa época a melhor época de todas?" começamos por encontrar uma primeira tese afirmativa: - Sim, há; sim, a nossa época é a "melhor das épocas para se estar vivo".
Porque..."estamos rodeados por descobertas científicas espetaculares e por um brilho técnico que tornam a vida cada vez mais confortável e conveniente; porque a quantidade de conhecimentos disponível e a facilidade de acesso a esses conhecimentos nunca foram tão elevadas, acontecendo o mesmo em relação à interligação humana a uma escala planetária, como se prova pelas viagens, pela comunicação eletrónica e pelos acordos internacionais sobre todos os tipos de cooperação científica, artística e comercial; porque a capacidade de diagnóstico, gestão e até cura de doenças continua a aumentar e a longevidade continua a prolongar-se de tal forma que se espera que os seres humanos nascidos após o ano 2000 possam viver, e bem, segundo se espera, até uma média de 100 anos. Em breve seremos conduzidos por veículos robotizados que nos poupam esforço e vidas, pois, a certa altura, deveremos ter menos acidentes fatais."
No entanto, é possível objetar a esta tese que:
" para considerar os nossos dias como sendo os melhores de sempre seria preciso que estivéssemos muito distraídos, para já não dizer indiferentes ao drama dos restantes seres humanos que vivem na miséria. Embora a literacia científica e técnica nunca tenha estado tão desenvolvida, o público dedica muito pouco tempo à leitura de romances ou de poesia, que continuam a ser a forma mais garantida de penetrar na comédia e no drama da existência, e de ter oportunidade de refletir sobre aquilo que somos ou que podemos vir a ser. (...) Curiosamente, ou talvez não  tanto, o nível de felicidade nas sociedades que mais beneficiaram com os espantosos progressos do nosso  tempo mantém-se estável ou em declínio, caso possamos confiar nas respetivas avaliações".
                                                                                         (cont.)




quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Presos na rede? Teste de dependência da net


Imagem retirada de https://sol.sapo.pt/noticia/124403


O teste que apresentamos encontra-se em https://www.seguranet.pt/sites/default/files/teste_de_dependencia_da_internet_0.pdf (consulta a 23/01/2019). Transcrevemos diretamente.
Teste de Dependência da Internet
(traduzido do site www.netaddiction.com)
Como é que pode saber se já é dependente ou se está a caminhar muito
rapidamente para ter sérios problemas? O Teste de Dependência da Internet
(TDI) é a primeira forma validada e credível de medir o vício da utilização da
Internet. Desenvolvido pela Dra. Kimberly Young, o TDI é um questionário com
20 perguntas que mede níveis ligeiros, moderados e graves de dependência da
Internet.
Para avaliar o seu nível de dependência, responda às perguntas seguintes:
1. Com que frequência repara que está on-line mais tempo do que
tencionava?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
2. Com que frequência negligencia tarefas domésticas para passar mais
tempo on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
3. Com que frequência prefere estar na Internet em vez de estar com o
namorado (a)?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
4. Com que frequência estabelece novas amizades com outros
utilizadores on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
5. Com que frequência as pessoas que fazem parte da sua vida se
queixam sobre a quantidade de tempo que passa on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
6. Com que frequência as suas notas ou trabalho escolar sofrem devido à
quantidade de tempo que passa on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
7. Com que frequência verifica o correio electrónico antes de qualquer
outra coisa que precise de fazer?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
8. Com que frequência o seu desempenho ou produtividade no trabalho
sofrem devido à Internet?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
9. Com que frequência tem uma atitude defensiva ou de secretismo
quando alguém lhe pergunta o que está a fazer on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
10. Com que frequência bloqueia os pensamentos perturbantes sobre a
sua vida com pensamentos reconfortantes da Internet?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
11. Com que frequência se encontra a ansiar por voltar a estar on-line
novamente?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
12. Com que frequência tem receio de que a vida sem Internet seja
aborrecida, vazia e sem alegria?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
13. Com que frequência refila, grita ou fica irritado(a) se alguém o(a)
incomoda enquanto está on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
14. Com que frequência perde o sono devido a estar na Internet até muito
tarde?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
15 – Com que frequência fica preocupado com a Internet quando não está
on-line ou fantasia com estar on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
16. Com que frequência dá por si a dizer "só mais uns minutos" quando
está on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
17. Com que frequência tenta reduzir a quantidade de tempo que passa
on-line e não consegue?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
18. Com que frequência tenta esconder a quantidade de tempo que
passou on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
19. Com que frequência escolhe passar mais tempo on-line em detrimento
de sair com outras pessoas?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
20. Com que frequência se sente deprimido(a), instável ou nervoso(a)
quando não está on-line e isso desaparece quando volta a estar on-line?
1 – Raramente
2 – Ocasionalmente
3 – Frequentemente
4 – Quase Sempre
5 – Sempre
Não se aplica
Resultados: Depois de ter respondido a todas as questões, some os números
que seleccionou para cada resposta para obter uma pontuação final. Quanto
mais alta a pontuação for, maior é o nível de dependência e os problemas que
o uso da Internet provoca. Segue a escala geral para ajudar a medir a sua
pontuação:
20-49 pontos: Você é um utilizador on-line médio. Por vezes poderá até
navegar na Web um pouco demais, no entanto, tem controlo sobre a sua
utilização.
50-79 pontos: Você está a ter problemas ocasionais ou frequentes devido
ao uso da Internet. Deve considerar o verdadeiro impacto de estar on-line na
sua vida.
80-100 pontos: A utilização da Internet está a causar problemas significativos
na sua vida. Deve avaliar o impacto da Internet e lidar com os problemas
causados directamente pela sua utilização da mesma.
Depois de ter identificado a categoria onde a sua pontuação total se insere,
olhe novamente para as questões a que deu uma pontuação de 4 ou 5. Tinha
consciência que isto era um problema significativo para si? Por exemplo, se
respondeu 4 (quase sempre) a Pergunta nº 2 relativa à sua negligência das
tarefas domésticas, estava consciente da frequência com que a sua roupa suja
se amontoa ou o quão vazio fica o frigorífico?
Digamos que respondeu 5 (sempre) à Pergunta nº 4 sobre perda de sono
devido a utilização da Internet durante horas tardias. Já parou para pensar o
quão difícil se tornou levantar-se da cama todas as manhãs? Sente-se exausto
no trabalho? Este padrão começou a afectar o seu corpo e a sua saúde em geral?

Presos na rede?

A internet é, hoje em dia, utilizada por um número cada vez maior de pessoas, sendo os jovens os maiores utilizadores. Segundo dados da PORDATA, 95% dos jovens entre os 16 e os 24 anos são utilizadores  de computadores com acesso à internet. (consultar tabela em 
https://www.pordata.pt/Portugal/Indiv%C3%ADduos+com+16+e+mais+anos+que+utilizam+computador+e+Internet+em+percentagem+do+total+de+indiv%C3%ADduos+por+grupo+et%C3%A1rio-1139 )




retirada de https://sol.sapo.pt/artigo/124399/viciados-em-videojogos

A utilização da internet pode servir os mais diversos propósitos, desde pesquisa de informação, trabalho em rede, comunicação para qualquer ponto do globo, até atividades de entretenimento. 

Como qualquer instrumento, a internet não é boa nem má. Pode ser benéfica ou prejudicial consoante o uso que lhe for dado. É assim que a dependência da net - adição à net - já constitui um problema comportamental a necessitar de acompanhamento clínico, à semelhança dos comportamentos aditivos já conhecidos (dependência de álcool, de estupefacientes...).

"Sem dormir nem comer
Muitos dos doentes que chegam ao Hospital de Santa Maria, conta João Reis, também fazem maratonas à frente ao computador ou da consola. Deixam de ir às aulas e ao trabalho, não dormem nem tomam banho e alguns até se esquecem de comer e isolam-se do mundo. Mas, segundo o psiquiatra, quase todos têm outros problemas psíquicos associados à adição à net, como depressão, ansiedade, hiperactividade e défice de atenção: “São 80% dos casos. É muito difícil perceber se a internet está a ser usada como uma nova forma de manifestação destas doenças ou se sem os videojogos este comportamento aditivo não se teria manifestado”. 
A maioria dos dependentes chega às consultas com os pais, que não conseguem lidar com o tempo que os filhos estão agarrados aos videojogos, com as suas constantes recusas em ir à escola ou à universidade e o isolamento num mundo virtual." 
Notícia do Semanário Sol de 19/02/2015, consulta a 23/01/2019, em https://sol.sapo.pt/artigo/124399/viciados-em-videojogos
Sobre este assunto, ver reportagem de Patrícia Pedrosa, de 2003, em http://ensina.rtp.pt/artigo/prisioneiros-da-internet/

domingo, 20 de janeiro de 2019

Ensaio Filosófico, 5ª edição, Associação de Professores de Filosofia

 Imagem retirada de http://www.rbe.min-edu.pt/np4/2214.html

Em parceria com a RBE (Rede de Bibliotecas Escolares), a ApF, Associação de Professores de Filosofia, lançou a sua 5ª edição de Ensaio Filosófico no passado Dia Mundial da Filosofia.

Trancrevemos do Regulamento:

«1. Promovido pela Associação de Professores de Filosofia (Apf) em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares, o concurso Ensaio filosófico no ensino secundário dirige-se a todos os alunos do ensino secundário público e privado português e visa: 
● promover o interesse pela escrita e reflexão filosóficas; 
● realçar a importância da disciplina de Filosofia na formação geral dos alunos do ensino secundário; 
● consolidar nos alunos competências em literacia da informação; 
● divulgar o trabalho desenvolvido nas escolas do ensino secundário. 
2. Não são definidos temas, pelo que serão admitidos a concurso todos os Ensaios onde sejam discutidos problemas de uma perspetiva filosófica e nos quais sejam mobilizados conhecimentos filosóficos. 
3. Apenas será admitido a concurso um Ensaio por Agrupamento/Escola Secundária, pelo que cada Escola deverá organizar-se no sentido de selecionar o trabalho que considere ser o mais adequado. Os Ensaios poderão ser elaborados individualmente ou por grupos de até três alunos. 
4. Todos os Ensaios submetidos a concurso devem ter, pelo menos, um professor orientador, devidamente identificado. 
5. Os Ensaios devem assumir a forma escrita, de acordo com as especificações que se seguem: 
a) ter uma estrutura reconhecível, nomeadamente com a identificação clara do problema e da(s) tese(s) em discussão; 
b) ter no máximo 12 páginas A4, escritas com um processador de texto, em letra Arial, tamanho 11 e entrelinha 1,5 (as 12 páginas incluem capa, sumário, possíveis índices, lista de referências bibliográficas, glossários e anexos); 
c) deve ter capa e lista de referências bibliográficas; 
d) a lista de referências bibliográficas deve assumir uma norma bibliográfica reconhecível (preferencialmente norma APA ou norma portuguesa 405). 
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13. Ao(s) vencedor(es) será atribuído um prémio pecuniário de 150 euros (valor para o Ensaio vencedor). A entrega do prémio será articulada com a Direção da escola vencedora. 
14. Os Ensaios serão avaliados em função dos seguintes critérios: 
a) exploração rigorosa do problema, tese(s), argumentos e conceitos em discussão 
b) estruturação dos conteúdos 
c) clareza e rigor da expressão 
d) originalidade da discussão e da posição assumida. 
15. Caso considere necessário, o júri pode solicitar uma entrevista com os concorrentes. 
16. A Apf publicará na sua página eletrónica (www.apfilosofia.org) o Ensaio premiado em cada ano sob a licença Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Partilha nos termos da mesma licença CC BY-NC-SA (para mais pormenores, ver http://creativecommons.org/licenses/). 




VIII Olimpíadas da Filosofia

As Olimpíadas Nacionais de Filosofia estão de volta, para a sua oitava edição, que este ano decorra na belíssima Lisboa (mais concretamente no Agrupamento de Escolas dos Olivais - Escola Secundária António Damásio).
Esta competição, que conta com o apoio da Direção-Geral de Educação, é a maior competição nacional de filosofia e destina-se a alunos e professores do ensino secundário.
(retirado de https://www.facebook.com/pg/prosofos/posts/?ref=page_internal

     

O Regulamento pode ser consultado em
https://drive.google.com/file/d/1tfx4Y0FiVpnpjqFpae05Lu5bNUT8V_cA/view