Dinamizado pelo Grupo Disciplinar de Filosofia da Escola Secundária de Madeira Torres, este blogue abre um espaço de comunicação e de partilha em torno do saber, da cultura e dos problemas do Mundo Contemporâneo. Promove uma perspetiva interdisciplinar do conhecimento e o desenvolvimento de uma cidadania ativa. Pretende dar voz, especialmente, aos alunos, mas encontra-se aberto à colaboração da Comunidade Escolar. E-Mail de contacto: espacocriticomt@gmail.com
terça-feira, 28 de maio de 2024
A Importância das Relações Precoces
sexta-feira, 24 de maio de 2024
Redes Sociais e Saúde Mental
Imagem retirada daqui:O Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental | Mobile Marketing (mmarketing.pt) |
O texto que se segue é da responsabilidade das alunas Margarida S. e Diana S., do 12ºano, Turma G, a partir de um trabalho realizado no âmbito da disciplina de Psicologia B.
As consequências das redes sociais na saúde mental
As redes sociais têm
transformado significativamente a maneira como interagimos, comunicamos e
compartilhamos informações desde os anos 2000. Plataformas como Facebook,
Twitter, Instagram e TikTok conectam milhões de pessoas, oferecendo
funcionalidades que variam desde a comunicação instantânea ao ativismo
político. A acessibilidade aumentou com o avanço da tecnologia móvel,
permitindo conexões em tempo real e em qualquer lugar.
No entanto, o uso das
redes sociais levanta questões importantes, como: privacidade, disseminação de
desinformação, polarização política e impactos na saúde mental. O vício nas
redes sociais e sua influência, especialmente entre os jovens, são preocupações
significativas. A notícia “O medo da opinião dos outros” da revista Super
Interessante nº 274 discute a síndrome FOPO (Fear of Other People's Opinion),
que se agravou devido às redes sociais. A comparação constante nas redes pode
levar à depressão e sentimentos destrutivos. Muitos utilizadores associam a
autoestima ao número de seguidores, gostos e comentários, resultando numa luta
interior para manter uma imagem online que os outros gostem.
Realizámos um
questionário a 106 pessoas sobre o impacto das redes sociais na saúde mental. A
maioria dos participantes tem entre 16 e 25 anos. A pesquisa revelou que a
maioria não sente dificuldades em reduzir o tempo nas redes sociais, mas uma
parcela significativa enfrenta essa dificuldade devido a razões como vício e
FOMO (Fear of Missing Out). O Instagram e o WhatsApp são as redes mais usadas.
A perceção geral é que as redes sociais têm um impacto negativo na saúde
mental, associado ao seu uso está a ansiedade, a depressão e sentimentos de
isolamento. A maioria nunca sofreu ansiedade devido às redes, mas reconhece que
estas podem contribuir para sentimentos de solidão e pressão social.
Estudos
sugerem que uma pausa nas redes sociais pode melhorar significativamente a
saúde mental. Como por exemplo: Basta
uma semana sem redes sociais para melhorar a saúde mental | Estudo | PÚBLICO
(publico.pt)
Apesar dos desafios, as redes sociais continuam a desempenhar um papel
fundamental na comunicação global e no compartilhamento de ideias, mas é
crucial usar essas plataformas de uma forma responsável para maximizar os
benefícios e minimizar os impactos negativos.
quarta-feira, 1 de maio de 2024
O 25 de abril na nossa escola - Na Biblioteca (BESMT)
Na Biblioteca da ESMT, o 25 de abril está assinalado com duas exposições.
Uma, distribuída por três painéis, logo à entrada, consiste num conjunto de Infografias (Fundação Francisco Manuel dos Santos, Pordata e RBE) sob o título "50 anos de Democracia".
Embora possamos considerar todo o poder tem um impulso censório ou que há formas subtis de exercer censura sobre as mentes, tal não deve ser confundido com a censura formal e institucionalizada do Estado Novo. A liberdade de expressão, em todas as suas formas, é um bem que o 25 de abril nos devolveu com a liberdade e a democracia. O resto é connosco!!
Publica-se aqui o flyer de divulgação.
O 25 de abril na nossa escola - no átrio, junto ao bar
O 25 de abril tem sido comemorado na nossa escola com diversas atividades, desde encontros, palestras a exposições diversas. Os alunos têm sido ativos colaborantes na celebração desta data, para que a memória não se perca!
No átrio da nossa escola, temos um conjunto de painéis com cartazes com fotos de época, com trabalhos realizados pelos alunos e, ainda, um registo de memórias de elementos da comunidade escolar que viveram os acontecimentos.