À Conversa Com...
Rui Diniz Monteiro
O psicólogo Rui Diniz Monteiro estará com os alunos da disciplina de Psicologia B, 12º ano, no dia 27 de Fevereiro, às 14h, no Anfiteatro da Madeira Torres, onde irá apresentar uma comunicação sob o título "A Neuropsicologia das Emoções: implicações para a Vida".
"Fui
Engenheiro Civil por imposição da família. Mais tarde, tornei-me professor de
Matemática no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, e de uma grande variedade de disciplinas, incluindo nas áreas
tecnológicas, durante 25 anos. Acabei, finalmente, por me formar em Psicologia
e exercer clínica como psicoterapeuta (nas áreas da Hipnoterapia, Terapia
Focada na Compaixão e Terapia da Aceitação e Compromisso). Desde os 14 anos que
faço trabalhos como voluntário. Assim, hoje ocupo o meu tempo a dar aulas em
universidades seniores, mantendo viva a minha curiosidade científica,
dedicando-me ao estudo sobre o que de mais recente se investiga na ciência da
Psicologia."
(Esta atividade é dinamizada pelo Subdepartamento de Filosofia e pela BEMT)
Após ouvir uma palestra de sua autoria relativa ás emoções, conclui que o tema assim como a sua forma de o abordar foi bastante cativante e pertinente, mas em particular gostei da forma como desmistificou as emoções negativas, afirmando que não são necessariamente más e que muitas vezes nos podem trazer algo bom a longo prazo, acabam apenas por servir de alerta para o nosso corpo. O que na verdade é um grande preconceito definido pela sociedade.
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
EliminarNa verdade, esta desmistificação das emoções negativas como más é recente pois, até há pouco tempo, achava-se que o que interessava era eliminá-las e cultivar apenas as positivas. Isto, para se ser feliz. Depois, percebeu-se que, por exemplo, o "crash" financeiro de 2008 se tinha devido às pessoas terem tomado muitas decisões más porque se tinham recusado a albergar emoções negativas e a levar a sério os consequentes pensamentos negativos de aviso de perigo. Pelo seu lado, a ciência foi também comprovando o erro de tal abordagem radical.
Ainda bem que gostou da palestra. Também para mim estes temas são apaixonantes. Felicidades e tudo de bom para si!
Admito que vi trabalho bem feito. Trabalho que expandiu um pouco dos meus horizontes perante aos meus estigmas e crenças anteriores. Achei curioso a forma como a psicologia se desdobra e chegou a essas conclusões. Foi uma palestra interativa e interessante. Admito que será importante que mais palestras como estas aconteçam para sensibilização dos jovens, tanto nas idades mais novas como final do 9° ano onde já se começa a ver o mundo de forma diferente quanto nos pré universitários, 12° ano. A palestra convidou-me a muitas reflexões individuais o que foi importante tanto para a disciplina de psicologia quanto para a minha vida quanto ser individual. Penso que passei a lidar com o "stress emocional" se me é permitido o uso deste termo de forma corriqueira com significado referente ao stress causado pelo constante esforço a que todos somos sujeitos a diferentes porções.
ResponderEliminarAgradeço a oportunidade de presenciar a palestra e a repetição nos próximos anos seria muito pertinete principalmente com uma onda emergente de problemas psicológicos ligados ao stress nos jovens.
Obrigado pelas suas apreciações e sugestões. Também considero que estes conhecimentos deveriam ser amplamente divulgados junto dos mais jovens. Principalmente, porque estamos a viver numa sociedade invulgarmente complexa e extremamente exigente. Consequentemente, os jovens precisam cada vez mais de instrumentos que os ajudem a entender o que se passa com o mundo e consigo próprios. Vejo, pela sua opinião, que a palestra contribuiu de alguma forma para esse objetivo. Mais uma vez, muito obrigado pelo seu comentário. Felicidades no seu caminho e tudo de bom para si.
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