segunda-feira, 25 de maio de 2015

Uma mente brilhante que se apagou?

A semana passada os alunos de Psicologia B, 12ºano, viram o filme «Uma Mente Brilhante» que se apresenta como uma narrativa da vida de John Nash que, embora romanceada, respeita os aspetos fundamentais de uma vida ensombrada pela esquizofrenia.
A notícia da sua morte está agora nos jornais de todo o mundo.




John Nash e sua esposa em foto de 2002, na 74ª
cerimônia do Oscar
(Foto: Fred Pouser/File/Reuters)
Nash tinha 86 anos. Morreu quando o táxi onde seguia com a mulher se despistou.

John Nash, o matemático cuja vida inspirou o filme 'Uma Mente Brilhante', morreu num acidente de carro. Nash, de 86 anos, viajava com a mulher, Alicia, de 82 anos, num táxi que se despistou em New Jersey, nos Estados Unidos da América, avança o Washington Post. O condutor estaria a tentar fazer uma ultrapassagem quando perdeu o controlo do veículo.
John Nash revolucionou o estudo da teoria dos jogos na matemática, tendo sido vencedor do Prémio Nobel da Economia em 1994. Mas foi através do filme Uma Mente Brilhante, protagonizado por Russell Crowe, que a sua vida se tornou conhecida do grande público. Ao longo de 20 anos, Nash lutou contra a esquizofrenia, que o impediu de se distinguir mais cedo no seu campo de estudos. Era um teórico excecional, mas frequentemente perturbado pelas alucinações próprias da doença de que sofria.
Foi a obra de Sylvia Nasar, biógrafa de Nash e antigo membro do comité para o Nobel da Economia, que foi adaptada ao cinema - publicada em 1998 com o nome que seria dado à longa-metragem. O filme chegou ao grande ecrã três anos depois, tendo vencido quatro categorias nos Óscares da Academia de 2001: melhor filme, melhor realizador, melhor argumento adaptado e melhor atriz secundária.
O ator Russel Crowe, que interpretou o papel de Nash, lamentou no Twitter a morte do matemático. "Abalado. O meu coração está com a família de John e Alicia. Uma parceria espantosa. Mentes brilhantes, corações maravilhosos".




7 comentários:

  1. A morte deste brilhante matemático deixou-nos boquiabertas na medida em que na semana anterior assistimos ao filme "Uma mente brilhante", na aula de psicologia B. Este filme retrata essencialmente a vida e o sofrimento de Jonh Nash em relação à sua doença, esquizofrenia. É de facto muito triste constatar que um ser tão desenvolvido e psicologicamente forte teve um "fim" tão triste. Contudo o seu trabalho será intemporal.

    "It's only in the mysterious equation of love that any logic or reasons can be found."

    Diana e Teresa, 12ºD



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  2. É inevitável ignorar tal acontecimento depois de assistirmos ao filme "Uma Mente Brilhante". Conhecer toda a fascinante história de John Nash, tudo o que ele passou e ultrapassou, as suas "perdas" e as suas conquistas, criou-nos um sentimento de admiração tal, que perante esta notícia é impossível ficarmos indiferentes. Nós (e acreditamos que muitas outras pessoas), não esperávamos um desfecho assim, não desta forma, tão pouco digna de Nash.
    Ninguém prevê estes acontecimentos, mas uma coisa é certa, John Nash será sempre tão ou mais reconhecido e admirado do que é.

    Inês e Mafalda, 12ºB

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  3. Esta notícia da morte John Nash deixou-nos surpreendidas, essencialmente, pelo facto de ainda na semana passada na aula de psicologia termos visto o filme que retrata a sua doença.
    Embora tenhamos conhecimento a cerca desta doença, não tínhamos consciência da maneira como esta pode influenciar e condicionar a vida de uma pessoa, o que é bem visível no filme, bem como, o facto de as pessoas da altura não estarem preparadas para lidar com a esquizofrenia, tal como ainda hoje provavelmente não estão.
    Através do filme, que retrata a vida de John Nash e o modo como lidou com a sua doença e mesmo assim conseguiu ser um teórico excepcional , podemos afirmar que este é, de facto, "Uma Mente Brilhante" e será sempre relembrado pelos seus fantásticos contributos para o mundo da Matemática e Economia.

    Valéria e Débora, 12ºD

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  4. É impossível ignorar tal acontecimento depois de assistirmos ao filme "Uma Mente Brilhante". Conhecer toda a fascinante história de John Nash, tudo o que ele passou e ultrapassou, as suas "perdas" e as suas conquistas, criou-nos um sentimento de admiração tal, que perante esta notícia é impossível ficarmos indiferentes. Nós (e acreditamos que muitas outras pessoas), não esperávamos um desfecho assim, não desta forma, tão pouco digna de Nash.
    Ninguém prevê estes acontecimentos, mas uma coisa é certa, John Nash será sempre tão ou mais reconhecido e admirado do que é.

    Inês e Mafalda, 12ºB

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  5. O mundo está agora mais vazio, mais misterioso, mais incompreensível, foi completamente abandonado e acordado com a morte de John Nash. Vivemos num mundo de 7 biliões de pessoas, que estão constantemente a nascer e a morrer, contudo mantendo-se o equilíbrio das coisas, o mundo está mais confuso . John Nash, é um génio, humanamente génio, sê-lo implica viver com problemas diários, e contudo ultrapassá-los, escondê-los, enfrentá-los. Um claro herói da atualidade não deixa ninguém indiferente à sua historia, não deixa ninguém, que o conheça, indiferente à sua perda.
    Beatriz e Rafaela 12ºB

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  6. O acidente de viação onde pereceu John Nash e a sua esposa foi um desastre e uma perda enorme para a humanidade. Não só uma “mente brilhante”, vencedor de um prémio Nobel de Economia, devido à sua tese de doutoramento que escreveu aos 21 anos, mas também um homem que vivia uma luta constante com a sua consciência e com a realidade que o rodeava. Foi alvo de um transtorno psíquico, a esquizofrenia, tal como o seu filho mais novo.
    É chocante a morte de ambos, um casal que tanto lutou para uma vida estável a dois. No entanto, apesar desta triste desgraça, podemos ver o pequeno lado positivo desta tragédia, John Nash acabou a sua vida ao lado da sua amada, tal como muitas pessoas desejavam morrer, ao lado de quem amam.

    “Nash ajudou a "humanizar" a matemática”

    M.M ,turma E
    R.S. turma E
    Turma de Psicologia B, 12º ano, 2014/2015

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  7. Muito triste. Concordo com Lurdes Figueiral quando disse que as conclusões teóricas de Nash ajudaram a desvendar o "rosto mais humano" dos matemáticos e da matemática! Constituindo um exemplo de como os estudiosos desta disciplina "podem ser importantes".

    Lamento a perda de um grande matemático.

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