quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Olimpíadas Internacionais da Filosofia

É com uma boa notícia relativa ao ano letivo passado que recomeçamos!
É motivo de satisfação o desempenho dos jovens portugueses, alunos do ensino secundário, nas Olimpíadas Internacionais de Filosofia. As Olimpíadas Internacionais de Filosofia já vão na 22 ª edição, mas Portugal só participa há 3 anos. E muito bem, diga-se!
Deixamos o link para o site oficial http://www.philosophy-olympiad.org/
E transcrevemos a notícia que retirámos da Prosofos (https://sites.google.com/site/prosofos/) a organização que, em Portugal, promove as Olimpíadas Nacionais de Filosofia, a partir das quais se selecionam os participantes nas Olimpíadas internacionais. 

Decorreu entre os dias 15 e 18 de maio, em Vilnius, Lituânia, a XXII edição das Olimpíadas Internacionais de Filosofia (IPO), subordinada ao tema “Emmanuel Levinas: Infinity and the Face of the Other”.
Em 2014, o evento contou com a participação de 41 países, sendo que Portugal concorre pela quarta vez consecutiva. No primeiro ano, Portugal participou a título condicional com o aluno José Rodrigues - que ganhou uma medalha de prata; nos dois anos seguintes os alunos portugueses obtiveram menções honrosas; este ano, os dois representantes do nosso país ganharam medalhas de prata.
Os alunos são apurados nas Olimpíadas Nacionais de Filosofia, organizadas anualmente pela PROSOFOS- Associação para a Promoção da Filosofia, mediante a realização de uma prova específica de Filosofia e outra em língua estrangeira. Os alunos Maria Beatriz Correia Santos (Agrupamento de Escolas Ibn Mucana, Alcabideche) e João Filipe Quintas Madeira (Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, Santarém) foram os vencedores das III Olimpíadas Nacionais de Filosofia, as quais se realizaram em Paços de Ferreira, nos dias 7 e 8 de maio do corrente ano, tendo sido selecionados para participarem nas Olimpíadas Internacionais de Filosofia.
Os resultados obtidos demonstram que o empenho, esforço e dedicação são recompensados e estão bem presentes no ensino português.
Parabéns à Beatriz e ao João!
» Leia os ensaios filosóficos dos medalhados (anexo, no fim da página)

TOPICS (IPO, Vilnius, 2014) 

I. Choosing to kill the innocent as a means to your ends is always murder...Killing the innocent, even if you know as a matter of statistical certainty that the things you do involve it, is not necessarily murder….On the other hand, unscrupulousness in considering the possibilities turns it into murder. – G.E.M. Anscombe, “Mr Truman’s Degree”, in her Collected Philosophical Papers, vol. III (Ethics, Religion and Politics), Minneapolis: University of Minnesota Press, 1981, p.66.

II. The most tantalizing question of all: If a fake is so expert that even after the most thorough and trustworthy examination its authenticity is still open to doubt, is it or is it not as satisfactory a work of art as if it were unequivocally genuine? -- Aline B. Saarinen, New York Times Book Review, July 30, 1961, p.14; cited in Nelson Goodman, Languages of Art, 1976, p.99

III. Knowledge is true belief based on argument. -- Plato, Theaetetus, 201 c-d

“Is Justified True Belief Knowledge?” -- Edmund Gettier, Analysis 23: 121–123

IV. Confucius said: “Now I understand why the doctrine of the mean can not be put into practice. Clever people, knowing it thoroughly, don't think it is practicable, while stupid people, unable to understand it, do not know how to practice it. I also know why the doctrine of the mean can not be popularized. Talented people overdo it while unskilled people can not do it.” -- The Doctrine of the Mean, translated by Fu Yunlong, Beijing 1996, pp. 11-12

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