domingo, 12 de outubro de 2014

Prémio Nobel da Paz para Malala e Satyarthi (1)

 O que têm em comum a jovem Malala e o experiente Satyarthi? Se a primeira surgiu de rompante nas notícias do mundo inteiro ao ser alvejada por insistir em ir à escola, num Paquistão dominado pelos Talibã, o segundo, indiano, tem dedicado a sua vida à luta contra o trabalho infantil e o trabalho escravo.


retirada daqui: http://parade.condenast.com/170557/parade/malala-yousafzai-the-bravest-girl-in-the-world/
                                                                         
Retirada daqui: http://kailashsatyarthi.net/blog/?page_id=7

Duas gerações, a mesma luta pelo direito à educação.

Quando possuímos um bem pelo qual não lutámos, muitas vezes não entendemos o seu valor...

«Um aluno, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo», foram palavras de Malala no seu discurso às Nações Unidas em 2013. A este propósito, lembro-me da C., que veio ter comigo no final de uma das aulas de Filosofia, falando-me entusiasmada de Malala! Este post é-lhe especialmente dedicado.

Fica aqui o discurso de Malala nas Nações Unidas

7 comentários:

  1. Tanto Malala como Satyarthi fazem parte de duas gerações diferentes mas ambos lutam pela mesma causa: direito à educação. O facto de nós próprios possuirmos certos direitos, por vezes não damos valor a isso. Malala luta por um direito que a maioria de todos nós já possuí, o direito à educação. Não conseguimos compreender como é que uma mulher, adolescente, não tem qualquer direito à educação em pleno século XXI. Relativamente a Satyarthi, dedicou a sua vida a combater o trabalho infantil e a escravidão, que são outras realidades presentes no nosso mundo que muita gente não tem consciência que isso é um problema a nível mundial.

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  2. O comentário anterior é da responsabilidade das alunas BS e RP.

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  3. Este tema representa uma realidade que, infelizmente, ainda é frequente nos dias de hoje: o facto de algumas mulheres e crianças ainda não terem o direito à educação, e à liberdade de expressão. Nós não conseguimos entender como é que no século XXI ainda existem pessoas capazes de proibir tal coisa, nós vivemos numa democracia, mas existem certos países e certas pessoas em que a mentalidade não cresce. É difícil de acreditar como é que numa sociedade como a nossa, em que toda a gente deve ter os mesmos direitos existe alguém que deseja tão mal a outra pessoa, que a priva de aprender e de se relacionar com outras pessoas.
    Malala e Satyarthi são exemplos a seguir, eles lutaram pelas suas causas, eles conseguiram mudar o mundo. Se existissem mais pessoas como eles, sem medo de se fazerem ouvir, temos a certeza que hoje em dia não haveria tanta descriminação e todos nós seriamos mais felizes!!!!


    Carolina Gil e Daniela Tomás 11ºD

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  4. Houve um lapso no comentário anterior e corrigimos descriminação para discriminação.

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  5. Malala é uma ativista paquistanesa e foi a pessoa mais nova a ser galardoada com um Prémio Nobel. É conhecida principalmente pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação. Satyarthi é um ativista indiano que luta pelos direitos das crianças, vencedor do Prémio Nobel da Paz, pelo facto de lutar contra o trabalho infantil. Inclusivamente, criou uma organização apelidada de “Bachpan Bachao Andolan”, a qual libertou milhares de crianças de diversas formas de escravidão e ajudou na reintegração, reabilitação e educação das mesmas.
    De facto ambos os ativistas lutam em prol de alcançar a paz no mundo. Com isto entendemos que o mundo precisa destes para evoluir em termos de mentalidades. Apesar de haver um desejo coletivo de acabar com as guerras, conflitos originados por preconceitos e disputas políticas ou religiosas, são poucos os que dedicam a vida para o bem geral da Humanidade.

    JR, MF, DS 10ºB

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  6. Malala como uma adolescente, atualmente de 18 anos, lutou por algo que no nosso país não se põe em causa, o acesso das mulheres ao ensino. Já Satyarthi um ativista que tem dedicado a sua vida aos direitos das crianças, na luta contra o trabalho infantil. Duas gerações tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais, lutas por direitos, que hoje em dia, já deviam existir.
    Olhamos para o nosso dia a dia e reparamos que não valorizamos tudo o que temos, queremos ter sempre mais e melhor, e não valorizando algo tão básico como ir à escola, pois sempre estivemos habituadas a tal. Por conseguinte, não entendemos a importância da escola na nossa vida, inclusive chegamos a achar algo "chato". Mas quando nos deparamos com pessoas como Malala que querem ir à escola e não lhe permitem, ficamos tristes por ainda existir estas desigualdades. Não valorizamos porque em em Portugal, desde 1973 houve acesso igualitário ao ensino. Penso que ainda existem muitas pessoas com a mentalidade fechada e machista, mas todos nos deveríamos ter os mesmos direitos e não deveria ser negado o acesso a algo como a educação...


    JF e MªAC 11ºI

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  7. Nós gostámos imenso do discurso da Malala, ficámos a pensar como é que uma rapariga da nossa idade já tem ideias e valores tão definidos como os dela, como é que já tem tanta força para enfrentar o mundo e o que não considera correto nele.
    Ambos partilhamos da mesma opinião que ela, quando diz que “As nossas palavras podem mudar o mundo”, pois acreditamos que isto é verdade e que se todos nos unirmos no mesmo objetivo as coisas/o mundo e a forma como funciona (cheio de desigualdades) poderia mesmo mudar para melhor; Consideramos que se em vez de nos afastarmos uns aos outros e conseguíssemos por de parte todos os preconceitos e injustiças que nos separam, poderíamos realmente alcançar feitos inacreditáveis para a nossa geração e para as gerações futuras: “E se quisermos alcançar a nossa meta apossemo-nos da arma do conhecimento”, e como a Malala defende, tudo tem que começar com a educação para todos, independentemente de onde vivemos ou quem/ o que somos.
    Infelizmente, “O poder da educação assusta os terroristas, porque estão assutados com a mudança e igualdade que vamos trazer para a nossa sociedade”, isto é um facto e é assustador, apenas esperamos que os terroristas cheguem a perceber que “A caneta e mais poderosa que a espada” e que não se consegue- ou não se deveria conseguir- alcançar os nossos objetivos através da força mas sempre através do diálogo, mas para isso é preciso que todos tenhamos acesso à educação, pois é um direito de todos e ninguém nos deveria privar dele, pois acreditamos fielmente que “Uma criança, um professor, um livro e um lápis podem mudar o mundo”.
    Ricardo Esteves e Mariana Cunha 11º I
    Ano Letivo 2015/2016

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