Dicionário Escolar de Filosofia, Plátano Editora, em http://www.defnarede.com/c.html
2. Estoicismo - Escola filosófica grega, deriva seu nome da Stoa Poikilé, um pórtico em Atenas onde lecionava o seu fundador, o
filósofo Zenão de Cicio, sendo também, por vezes, conhecida como filosofia do Pórtico. O estoicismo desenvolveu-se como um
sistema integrado pela lógica, pela física e, pela ética, articuladas por princípios comuns. E, no entanto, a ética estóica que teve
maior influência no desenvolvimento da tradição filosófica, chegando mesmo a influenciar o pensamento ético cristão nos primórdios
do cristianismo. Na concepção estóica, os princípios éticos da harmonia e do equilíbrio baseiam-se, em última análise, nos
princípios que ordenam o próprio cosmos. Assim, o homem, como parte desse cosmos, deve orientar sua vida prática por esses
princípios. A ataraxia, imperturbabilidade, é o sinal máximo de sabedoria e felicidade, já que representa o estado no qual o
homem, impassível, não é afetado pelos males da vida. É sobretudo da valorização dessa atitude impassível que se deriva o termo
estóico, em seu sentido corrente. (...) Historicamente, o estoicismo
pode ser dividido em três períodos: I) o estoicismo antigo, fundado por Zenão de Cicio (c.335-264 a.C.) e difundido principalmente
por Cleantes (331-232 a.C.) e Crisipo (c.280-c.205 a.C.); 2) o estoicismo médio, de caráter mais eclético, cujos principais
representantes são Panécio (e.180-c.110 a.C.) e Posidônio (135-51 a.C.); e 3) o estoicismo romano, imperial ou novo, representado
por Sêneca (4 a.C.-65 d.C.), Epicteto (50-125 ou 130) e Marco Aurélio (121-180).
H. JIAPIASSÚ e MARCONDES, Dicionário Básico de Filosofia, Rio de Janeiro, Zahar Ed. 2001, em http://dutracarlito.com/dicionario_de_filosofia_japiassu.pdf
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