E terminamos esta viagem com um texto do S. O. que sai um pouco fora do expectável. Interessante, portanto....
Palmadinhas nas costas
«Atualmente, quando ouço falar em adolescência, a primeira
palavra que me vem à mente é facilidade, a facilidade que conseguimos as coisas
sem qualquer esforço. Hoje em dia dão-nos muitas palmadinhas nas costas,
andamos de olhos fechados todos os dias, mas de um momento para o outro quando
atingimos a independência que tanto queríamos, ao mínimo obstáculo, caímos…
Agora, erramos sem
saber no que é que erramos, caímos sem saber onde caímos, é impossível levantar
alguém que sempre viveu de olhos fechados e quando tentamos abrir os olhos não
se vê nada. Voltamos a fechar os olhos e voltamos à casa dos nossos país onde
viveremos até aos 40 talvez. Falta-nos viver um pouco do tempo dos nossos país
e avós, onde aos 14 já se conduzia, aos 16 já se tomava conta de uma padaria
sozinho e onde sempre se viveu de olhos abertos. Talvez por causa dessas vidas
que os nossos país viveram é que eles nos tentam proteger a todo o custo, para
que nós não vivamos o que eles viveram, mas na minha opinião um pouco dessas
vivências não nos faziam mal nenhum até pelo contrário.
Hoje temos
brincadeiras estúpidas e tratamo-nos como se fôssemos objetos, vivemos para ter
100 likes numa foto, tiramos fotos com muitos monumentos e muitos países mas no
fundo não aprendemos nada, foi só para dizer que tivemos lá. Somos um livro
aberto para todas as pessoas eventualmente muitos de nós nem conhecem os seu
amigos, vivemos num mundo de interesse onde o banco dos favores é o mais
utilizado em todo o mundo...
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