terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

"Cérebro, mais vasto que o céu"

«Cérebro – mais vasto que o céu»


Self Reflected(detalhe do cerebelo) Microgravura em ouro a 22K sob luz branca, 2014-2016Greg Dunn e Brian Edwards, retirado de https://gulbenkian.pt/evento/cerebro-mais-vasto-que-o-ceu/
É um título arrojado, este, da exposição que a Fundação Calouste Gulbenkian vai apresentar entre 16 de março e 10 de junho. É pena que seja uma altura tão difícil para programar uma Visita de Estudo. De qualquer modo, aqui fica a notícia e os links para mais informações.
https://gulbenkian.pt/descobrir/atividade/exposicao-temporaria-cerebro-mais-vasto-que-o-ceu/
https://gulbenkian.pt/evento/cerebro-mais-vasto-que-o-ceu/


«Esta exposição é uma viagem única à volta do cérebro: a sua origem, a complexidade da mente humana, os desafios das mentes artificiais. Mostra-se um cérebro com 500 milhões de anos, um cérebro moderno, uma sinapse interactiva gigante, fragmentos de um papiro egípcio, um quadro da artista Bridget Riley, uma orquestra de cérebros, robots… Atividades interativas, documentos históricos e paleontológicos, pintura, modelos tridimensionais e infografias combinam-se para produzir uma exposição entusiasmante para todas as idades.
Partindo do poema de Emily Dickinson, The brain – is wider than the sky, a exposição abre apresentando o cérebro sem qualquer recurso a informação científica, utilizando imagens deslumbrantes da peça Self reflected de Greg Dunn (vd. acima)
A origem e complexidade do cérebro, e aquilo que conhecemos da forma como gera algumas das características que identificamos como humanas – memória, perceção, linguagem, emoções –, a par de doenças que decorrem do mau funcionamento de diferentes componentes deste sistema, são exploradas nos dois primeiros módulos. O terceiro módulo da exposição, aborda a tecnologia de interface cérebro-máquina e as suas aplicações, a inteligência artificial e a robótica.
Cérebro – mais vasto que o céu pretende também construir a necessária ponte entre nós e os animais – para que possamos compreender o nosso lugar na natureza. É esta relação permanente que, ao longo da exposição, permite ao visitante construir uma narrativa que das ciências naturais e sociais se vai estendendo à Filosofia, às Artes e às Humanidades.» (sublinhados nossos)

3 comentários:

  1. Penso que seja da opinião de todos que, se há uma parte importante no nosso corpo que define o nosso estado tanto de saúde, como de espírito, então essa parte é a cerebral. Tal como está explícito na publicação, o cérebro é caracterizado como sendo “mais vasto que o céu pretende também construir a necessária ponte entre nós e os animais”, para além de ser um facto, concordo a cem porcento com a afirmação, isto porque é o nosso cérebro que nos permite ver, ouvir, sentir, andar e falar sem descontrolo, e só é possível devido a toda a sua complexidade e com o auxílio daquele que é conhecido como o córtex cerebral, a parte mais exterior que cobre toda a superfície do cérebro, responsável pela nossa capacidade de raciocinar, recordar, imaginar, falar, resolver problemas, planear ações, coordenar movimentos, ter perceção do meio e, para além disso, é o responsável por existir capacidade de realizarmos funções mentais que nos distinguem dos outros animais, confirmando assim a afirmação explícita na publicação. Assim como nos permite agir, movimentar e dizer aquilo que pretendemos, o cérebro pode ser, também, o principal responsável pela “deficiência” de todas essas ações, ou mesmo do fim das mesmas, tal como está clarificado na publicação: “a par de doenças que decorrem do mau funcionamento de diferentes componentes deste sistema (...)”. Uma lesão na área visual primária pode provocar cegueira, uma lesão na área auditiva pode provocar surdez, uma lesão nas áreas sensoriais pode provocar anestesia cortical (incapacidade de receber sensações táteis, de calor ou frio, de dor ou prazer), uma lesão na área motora pode dar origem a paralisia ou graves perturbações motoras ou uma lesão na área psicomotora pode dar origem à apraxia (incapacidade de organizar sequencialmente os movimentos para atingir um objetivo) e, é por todas estas lesões que podem ocorrer, que o papel do cérebro define, certamente, o bem estar do ser humano a todos os sentidos, para que possa ter capacidade de agir e estar sem qualquer limitação. É importante mantermos uma vida saudável, evitar os vícios que possam prejudicar o bom funcionamento da nossa mente como, por exemplo, o vício das drogas e do álcool, vícios que podem destruir por completo uma das capacidades cerebrais (ou motoras) e causar danos graves no ser humano, é importante cuidarmos de nós como o ser mais importante que existe na terra, dar valor a todos os limites que não temos para viver uma vida normal e feliz, valorizar ainda mais aqueles que não têm essas capacidades e tentar ajudá-los da melhor forma, porque o ser humano é importante e sem cérebro, certamente que não era possível existir. Infelizmente já estive em contacto com algumas pessoas que sofrem deste tipo de lesões, maioritariamente crianças devido ao facto de a minha mãe
    ser auxiliar de infância, já conheci meninos e meninas que não nos ouvem ou não nos vêm, o que me faz valorizar ainda mais a minha saúde mental e dos meus e o facto de o cérebro se tornar meu amigo e não o contrário.

    Margarida Viriato 12ºG nº15

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  2. Este artigo trata-se de uma promoção feita pela fundação Calouste Gulbenkian, na qual é divulgado a existência de uma exposição que ocorreu entre os dias 16 de março até 10 de junho de 2019 que se tratou da representação de um neurónio com cerca de 12m de altura repleto de leds. Achámos o conteúdo desta notícia interessante, pois deu-nos a conhecer uma exposição que já acabou mas que aborda um tema bastante interessante e em parte, desconhecido que é o nosso cérebro

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