quarta-feira, 10 de abril de 2019

Hoje vimos pela primeira vez um buraco negro!

Como sabemos, as teorias científicas nunca são diretamente verificáveis. O que é possível verificar são os factos que elas prevêem. Todas as boas teorias, entre outras qualidades, têm poder preditivo, quer dizer, os seus enunciados permitem deduções de factos que deverão ser verificados. "Uma consequência imediata da generalização do princípio da relatividade era que um raio de luz vindo do espaço longínquo encurvaria ao passar perto do Sol", diz-nos Carlos Fiolhais (A Luz de Einstein, publicado a 5/03/2015 em https://acervo.publico.pt/ciencia/noticia/a-luz-de-einstein-1687559, consulta a 10/04/2019). Por isso, Einstein ficou tão contente quando a sua previsão se verificou. Foi há cerca de cem anos, em maio de 1919, 3 anos depois da formulação da sua Teoria da Relatividade. E foi em terras, na altura, sob domínio luso. Sim, foi na ilha de Príncipe, durante um eclipse do Sol que isso pôde ser verificado. E também em Sobral, no Brasil. No entanto, diga-se de passagem, a contribuição portuguesa resumiu-se à autorização da expedição de astrónomos da Royal Society conduzida por Sir Arthur Eddington, visto que "não se conhece qualquer tentativa da comunidade científica portuguesa em participar nesta expedição", diferentemente do que aconteceu com o Brasil em que uma equipa de astrónomos brasileiros acompanhou os trabalhos (cf. Fitas, A. «A Teoria da Relatividade em Portugal no período entre Guerras», Gazeta de Física, Revista da Sociedade Portuguesa de Física, vol. 27, Fasc. 2, 2004, consultada em http://nautilus.fis.uc.pt/gazeta/, a 10/04/2019). 




Como Einstein ficaria agora  contente com o primeiro registo da existência de um buraco negro!!! 

Imagem do buraco negro no centro da galáxia M87, captada pelo projeto Event Horizon Telescope (Telescópio de Horizonte de Eventos)
imagem retirada de https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2019041013648164-buraco-negro-galaxia-m87-imagem-foto-video/

«O que se esperava ver era exatamente esta silhueta escura circundada por um disco luminoso a ser engolido pelo buraco negro. Essa foi a previsão que Albert Einstein fez quando postulou a Teoria da Relatividade Geral, afirmando que há regiões no Universo que distorcem o tempo e o espaço porque são de tal maneira densos que nada, nem mesmo a luz, lhes consegue escapar. Até agora, estas afirmações têm servido de inspiração às pinturas e ilustrações de buracos negros. Mas esta fotografia volta a tirar as teimas em redor da Teoria da Relatividade Geral. Ela está correta, uma vez mais.» (Notícia do jornal Observador, em https://observador.pt/2019/04/10/o-mundo-esta-prestes-a-ver-um-buraco-negro-pela-primeira-vez-siga-em-direto/)


7 comentários:

  1. Escolhi esta noticia, pois relaciona os conteúdos dados em sala de aula com um momento marcante da ciência do século XX
    Ass: Tomás Matos, 11ºB

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  2. Escolhemos esta noticia, pois foi a que nos chamou de imediato à atenção e conseguimos relacionar com conteúdos lecionados em aula.
    Ass: Edite lima, Duarte Baptista

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  3. Esta notícia descreve a descoberta do primeiro registo da existência de um
    buraco negro. Esta notícia eleva Albert Einstein, onde percebemos que a sua tão consagrada teoria da relatividade geral está realmente correta. Esta, tem como
    hipótese, que há regiões do universo que distorcem o tempo e o espaço pois são de tal forma densas que nem a luz os consegue escapar. Porém não havia forma de validar esta hipótese, pois não havia maneira de experimentá-la. Como sabemos, só é possível verificar os factos que as teorias prevêem, onde os seus enunciados permitem deduções de factos que devem ser verificados. Neste exemplo, deduziu que uma consequência da sua hipótese estar correta, era que um raio de luz vindo do espaço longínquo encurvaria ao passar perto do sol. Foi à cerca de 100 anos que Einstein conseguiu verificar a sua teoria, quando, na ilha de Principe, foi possível observar esse raio de luz durante um eclipse solar. Este foi um momento marcante na história da ciência moderna e que mudou por completo a ciência moderna. Com isto, percebemos que uma teoria tem como partida um problema, que leva a formulação de hipóteses (como a hipótese da teoria da relatividade). Esta hipótese tem as suas consequências que só a partir da experimentação pode ser validado ou nao. Foi isso mesmo que Einstein fez para validar uma das teorias mais importantes da história da ciência moderna e para a evolução da humanidade.
    Escolhemos esta notícia, pois relaciona os conteúdos dados na disciplina de filosofia com um momento importante da ciência moderna. Para além disso, tambem fala sobre a ciência espacial em si, que é um dos temas que gostamos muito.
    Ass: Miguel Lopes, N°18, 11.o B
    Tomás Matos, N°23, 11°B

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  4. É uma notícia na qual podemos observar vários conteúdos que se relacionam com os conteúdos lecionados em aula. Escolhemos esta notícia porque achamos muito interessante o tema que aborda.
    Ass: Liliana Xiao; Manuel Mourão

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  5. Escolhemos esta notícia, pois estávamos a observar esta etiqueta, e esta cativou-nos bastante, por se tratar de um tema que nós achamos interessante. Na nossa opinião esta notícia retrata um acontecimento marcante, tanto na história da Terra como a do próprio Albert Einstein, pois fala da 1ª vez que se viu um buraco negro e foi possível confirmar a teoria da relatividade geral de Einstein.
    Podemos, ao ler esta notícia, relacionar vários aspetos desta com conteúdos lecionados em aula, e assim compreender um pouco melhor os mesmos.
    Assinado:
    Bernardo Luís, nº2;
    José Domingos, nº14.

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  6. Esta notícia fala sobre uma descoberta do primeiro registo da existência de um
    buraco negro. Nesta notícia é observada que a sua tão consagrada teoria da relatividade geral está realmente correta.
    Esta teoria, tem como hipótese que há regiões do universo que distorcem o tempo e o espaço pois são de tal forma densas que a luz não consegue escapar. Porém não havia forma de validar esta hipótese, já que não havia maneira de experimentá-la. Neste exemplo, deduziu-se uma consequência da sua hipótese estar correta, era que um raio de luz vindo do espaço longínquo encurvaria ao passar perto do sol.
    Até então nunca foi possível experimentar concretamente a teoria de Einstein, até que com o "telescópio do horizonte" foi possível verificar a sua teoria.
    As teorias científicas nunca são diretamente verificáveis. O que é possível verificar são os factos que elas prevêem. A teoria de Einstein é considerada uma boa teoria, pois tem poder preditivo e assim os seus enunciados permitem deduções, que foram posteriormente verificadas.
    Segundo Albert Einstein, devido há zonas do universo que o espaço e tempo são distorcidos. Assim o que se esperava ver nesta fotografia seria uma silhueta escura que estaria circundada por raios luminosos, o que se verificou na fotografia.
    Assim esta fotografia inovadora, prova mais uma vez que a teoria Einstein estava correta.
    Escolhemos comentar sobre esta notícia, pois o tema do universo e como este funciona é muito interessante para nós, já que é um grande mistério, e assim ao encontrar uma notícia sobre tal ficámos curiosos e decidimos ver mais e falar sobre esta.
    Ass: João Martins 11°C, Rodrigo Caetano 11ºC

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  7. Decidi comentar esta publicação, pois tenho um enorme interesse por estes fenómenos espaciais, ainda pouco conhecidos pela ciência, que nos deixam confusos, ao corromperem com o saber que pensamos possuir.
    A teoria da relatividade geral, de Einstein, sempre me despertou grande curiosidade, é maior confusão. A concepção do tempo como relativo e o space-time são conceitos físicos que meramente compreendo é que me levantam imensas dúvidas e questões.
    O primeiro registo da existência de um buraco negro, fenómeno previsto por Einstein, foi um marco importantíssimo para validar a consistência e riqueza da sua teoria. Como estava escrito na publicação, Einstein previa que haviam regiões do Universo tão densas, que nem a luz lhes escapava, ou seja, a luz bende e afunda-se no “buraco” quando chega perto de este.
    Está publicação é bastante pertinente para nos dar um exemplo de como a ciência evolui e como uma teoria pode ser corroborada, por novas descobertas.

    V. A. 11°C 21/22

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