O conhecimento contribui decisivamente para nos desenvolvermos como pessoas e como cidadãos a fim de podermos ter um contributo ativo na sociedade, no mundo do trabalho e nas múltiplas dimensões da vida, pessoal, cívica, política... É pelo conhecimento, nomeadamente da História, do mundo que já existia antes de nós, nos mais diversos aspetos, que tomamos consciência da realidade, que nos tornamos responsáveis e capazes de ter um pensamento próprio, consciente e crítico sobre o mundo e sobre nós próprios. Os diversos conhecimentos escolares dão-nos instrumentos para sermos mais capazes de interpretar os acontecimentos do mundo em que vivemos e do nosso lugar nele. Por acaso é o mundo do século XXI.
A escola desempenha neste processo uma função importante e insubstituível. As diversas disciplinas do currículo contribuem sob diversas formas para este desiderato. As denominadas visitas de estudo têm muitas vezes o importante papel de articular saberes e mostrar como o que se aprende em contexto escolar não está separado da vida. Pelo contrário, é o modo de nos aproximar da vida social e cultural que nos faz acordar para a importância de cada um como participante ativo da sua história pessoal e da história coletiva.
Este post regista a Visita de Estudo, programada no âmbito das disciplinas de Filosofia, Português e Inglês, com os alunos do 10º ano, turmas B, C e F, às Exposições da Fundação Calouste Gulbenkian...
OLHAR, VER, INTERPRETAR
Como vemos e o que vemos realmente? Olhar e ver significarão exatamente a mesma coisa? Haverá olhares que não envolvam o pensamento? Como lemos uma obra de arte? A partir de uma seleção de obras da Coleção Moderna ou da Coleção do Fundador, a visita incide sobre o olhar e a perceção, convidando os alunos a discutir, a observar, a tomar decisões, a escolher perspetivas e pontos de vista na leitura das obras de arte, com base no seu universo de referentes. Imagem e texto retirados de https://gulbenkian.pt/descobrir/atividade/olhar-ver-interpretar-5/
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Da Idade Média ao Renascimento
O que haverá em comum entre um monge copista de um mosteiro medieval e um artista do Renascimento? A Idade Média e o Renascimento são períodos históricos com visões do mundo muito distintas, apesar de partilharem alguns valores centrais. O que há de comum entre ambos e o que mudou radicalmente?
Será que através de um manuscrito medieval conseguimos compreender como era o dia-a-dia de um homem da Idade Média? E de que maneira um retrato renascentista traduz o pensamento de quem pediu para ser representado? Ainda dominaremos os mesmos códigos de comunicação?
Quando pensamos nestes períodos da história europeia, pensamos sobretudo do ponto de vista da história cristã. Porém, vale a pena debruçarmo-nos sobre as relações com a cultura islâmica. Como eram os contactos e as trocas?
Algumas destas questões irão guiar-nos enquanto exploramos as obras da Coleção, e vão levar-nos a refletir sobre diferentes construções de paradigmas e leituras do mundo.
Imagem e texto retirados de https://gulbenkian.pt/descobrir/atividade/da-idade-media-ao-renascimento-5/
Mais informações sobre esta visita e sobre a envolvência e participação dos alunos podem ser vistas aqui, no Moodle da Escola Secundária de Madeira Torres:
E ainda nos links de acesso ao padlet dos alunos das turmas 10ºB, C e F:
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