Esta publicação inicia um conjunto de publicações sob o mesmo título com excertos selecionados do seu trabalho.
Peter Singer e o utilitarismo
Peter Singer é um utilitarista, isto significa que, no
seu entender, a única obrigação moral básica de cada um de nós é promover tanto
quanto possível, e de uma forma estritamente imparcial, o bem-estar daqueles
que serão afetados pelas nossas escolhas. Por outras palavras, o nosso dever
fundamental consiste em fazer sempre aquilo que resulte nas melhores
consequências – e as melhores consequências, por sua vez, correspondem sempre à
situação em que há um maior bem-estar global. À luz do padrão utilitarista, um
agente não deve dar mais importância ao seu próprio bem-estar (ou ao bem-estar
daqueles que lhe são mais próximos) do que ao bem-estar de qualquer outro
indivíduo que possa ser afetado, positiva ou negativamente, pela sua conduta.
Obedecer às regras habituais de não roubar, enganar, ferir e matar não é o suficiente. Ou, pelo menos, não é o suficiente para quem tem a enorme sorte de viver com conforto material; pode alimentar-se, tem uma habitação, consegue vestir-se a si próprio e à sua família e ainda tem dinheiro ou tempo de sobra. Viver uma vida ética minimamente aceitável envolve o uso de uma parte substancial dos nossos recursos adicionais para tornar o mundo um lugar melhor. Viver uma vida plenamente ética envolve fazer o maior bem que pudermos.
M.F. 10ºano, turma A
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