terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Descartes para principiantes

Filosofia para principiantes, é este o título de um pequeno livro que procura cativar para a filosofia, apresentando-a de forma ilustrada e divertida. No entanto, hoje em dia, a maioria dos jovens anda bastante arredada dos livros. A facilidade com que se encontra informação na net, sob a forma de texto ou sob a forma de imagem, mais ou menos rigorosa, é uma tentação irresistível. E também os livros vagueiam pela rede, embora perdidos, sem autor, prontos a serem agarrados aos bocados, sem dono que os reclame. Parece que foi o que aconteceu com uma das páginas do livro de Richard Osborne, Filosofia para principiantes, editado em Portugal pela Presença.


Explico-me melhor. Numa destas aulas, o R.S. e o R.M. realizaram uma atividade com os colegas, em que propuseram uma ordenação de um conjunto de imagens, de acordo com a explicação que tinham dado relativamente ao percurso cartesiano da dúvida ao cogito. As imagens eram divertidas e a atividade foi realizada com êxito. Pergunta que não pode faltar... de onde foram retiradas as imagens?
Resposta: da net. A net, o Grande Autor!!!!
Ficaram de trazer exatamente a referência do site. Entretanto, foram-se-me clareando as ideias. Talvez sob a boa influência cartesiana!
Isso mesmo! As imagens têm origem neste livrinho de Osborne. Aqui estão elas, no seu sítio original!
Num livro de papel, claro!! Digitalizado, pois...


OSBORNE, Richard, Filosofia para Principiantes, Lisboa, Presença,1997, pp.80-81




1 comentário:

  1. É com agrado que escrevemos este comentário de modo a expressar a nossa opinião. Através destas bandas desenhadas, presentes na obra "Filosofia para principiantes" de Richard Osborne, é possível aprender com humor a história da Filosofia de Descartes, apresentada através de uma síntese equilibrada e ilustrada;o autor percorre todo o percurso cartesiano não esquecendo o enquadramento histórico que o envolveu.
    Através desta digitalização foi-nos possível relembrar conceitos leccionados anteriormente em aulas de Filosofia, nomeadamente sobre o Penso, logo existo e quais os passos para se chegar a esta certeza.
    Concordamos com a opinião do artigo acerca da facilidade de encontrar informação na "net", muitas vezes esta não está cientificamente correta. A sociedade considera os livros aborrecidos e sem interesse. Será?


    JP/RR
    Março 2015

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