sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Plasticidade cerebral

Aprecio a capacidade de comunicação de quem faz com que seja possível compreender facilmente temas que envolvem conceitos difíceis e muito técnicos.
Claro que isto supõe um sólido domínio sobre o tema, mas também capacidade imaginativa e gosto por transmitir conhecimento.
Estes dois pequenos vídeos são disso exemplo.

O primeiro ilustra o conceito de «neuroplasticidade».

O segundo mostra como a plasticidade cerebral pode estar, nos dias de hoje, em vias de nos transformar...
Como se diz no texto de apresentação do video (realizado no âmbito de um projeto da BBC):

«Está preocupado se os aparelhos eletrónicos - computadores, videojogos e smartfones - estão a reconectar o seu cérebro? Talvez deva; porque certamente estão. Mas significarão estas mudanças gerações afetadas por transtornos da atenção e fracas aptidões sociais ou aumentarão a criatividade?»
Por acaso, penso que a alternativa talvez não seja a melhor forma de colocar a questão... Talvez em vez da disjunção fosse melhor colocar a conjunção...

A redação do video é da responsabilidade do filósofo britânico Nigel Warburton (de quem ainda havemos de falar...)

Video 1


Video 2

14 comentários:

  1. Será que posso mudar?
    Se sim, até que ponto?
    Será que consigo tornar-me naquilo que ambiciono ser?
    Ao mudar certos hábitos ou maneiras de pensar, criamos novos caminhos. Isto é se durante toda a minha vida ao acordar coloquei o pé direito no chão e agora decidi mudar, vou criar um novo hábito e uma nova maneira de pensar ao colocar o pé direito. Encontro assim um novo caminho inexistente até ao momento.
    Se consigo fazer algo tão simples quanto mudar este hábito, se tiver força de vontade, quem me diz que não consigo mudar o meu próprio eu?
    Assim a ideia de destino desvanece-se, perdendo o fundamento. Formando-se a ideia de que: 'eu sou dono do meu próprio futuro, pois as decisões estão na minha mão, e sou eu que tenho total controlo sobre elas.'
    Mas isto leva-nos a pensar, se tu enquanto ser humano consegues mudar a tua essência, sendo esta o que te caracteriza, como posso eu saber quem tu és, e se és o que afirmas ser? Desde sempre que pensamos que o passado nos define, mas com o poder da redefinição, o nosso futuro não é limitado por nada.
    Somos o que queremos ser.

    Carolina Francisco 11ºC Nº9
    Catarina Gamboa 11ºC Nº11

    ResponderEliminar
  2. Relativamente a este tema podemos afirmar que muitos dos nossos conhecimentos são limitados pelo cérebro, tal como as nossas atitudes e opiniões. O cérebro esta no centro de todo o nosso funcionamento e esta em constante alteração. Esta alteração do cérebro ao longo do crescimento deve-se aos diferentes caminhos ou decisões que tomamos, sendo que as estas últimas domesticam a maneira de atuar e agir do nosso cérebro,ou seja, tal como está representado no primeiro video o nosso cérebro possui diferentes vias, sendo que o hábito de pensarmos, agirmos ou fazermos alguma coisa de determinada forma, molda o nosso cérebro, fortalecendo-o nessa via. O cérebro altera-se ao longo do crescimento cognitivo de um individuo, mas como poderemos saber que comportamentos levam a um determinado modo de pensar? Como poderemos conhecer uma via que nos leve a modificarmos as nossas ideias e as nossas acções? Só é possível adquirir respostas a estas questões através de diversos estudos relativos ao cérebro e à sua plasticidade.
    FO/AM 11ºC

    ResponderEliminar
  3. Este tema está relacionado com a capacidade que o cérebro tem em remodelar a função das experiências de cada pessoa, estando o cérebro automaticamente relacionado com todos os nossos comportamentos e maneiras de pensar. No primeiro vídeo é relatado a maneira como a plasticidade cerebral pode ou não ser alterado pela vontade de cada pessoa. Na verdade, cada pessoa tem o poder de escolher se de facto quer ou não mudar a maneira como age, por exemplo se eu reajo constantemente a um assunto de uma determinada maneira, o que me impede de tentar mudar o meu comportamento no futuro? Será a minha maneira de agir inalterável?
    JB, 10ºB

    ResponderEliminar
  4. Relativamente a este tema e com o visionamento dos vídeos, tivemos uma maior perceção de como o cérebro funciona e a sua plasticidade. Ou seja, nós, enquanto seres humanos, temos a necessidade de nos adaptar a realidades, sensações e até atividades diferentes, sendo o Homem um ser inacabado.
    Segundo o primeiro vídeo e na nossa opinião, ao mudarmos a maneira como pensamos e sentimos, construímos um "caminho" novo no nosso cérebro. Assim, se nós pensássemos que a eutanásia não devia ser permitida e, depois de nos informarmos, concluirmos que afinal deve ser permitida, estamos a "reprogramar" o nosso cérebro.
    Ao mudarmos com vontade própria, o nosso cérebro fica apto à mudança, adaptando-se como o plástico.

    Madalena Silvestre
    Margarida Sousa
    12ºI

    ResponderEliminar
  5. Será que os aparelhos tecnológicos estão a alterar o nosso cérebro? Obviamente que sim, mesmo sem nos apercebemos do seu impacto, o nosso cérebro absorve aquilo que lemos e vemos, no entanto somos nós que decidimos se devemos ou não deixar-nos influenciar por eles. Mesmo assim, no final, não saberemos se as decisões que tomamos são, de alguma maneira influenciadas pelo o que a sociedade nos quer implementar.
    ADF, 12ºI

    ResponderEliminar
  6. (comentário relativo ao vídeo 2)
    As novas tecnologias, mais concretamente os aparelhos tecnológicos que utilizamos no nosso dia-a-dia (telemóveis, computadores, consolas de jogos, etc), podem influenciar-nos de duas formas: positiva e negativamente.
    Hoje em dia, os especialistas ainda não têm certezas sobre as consequências destes aparelhos para a nossa saúde. No entanto, estima-se que as novas gerações possam estar em perigo visto que o cérebro pode ser afetado, criando problemas de atenção; vícios tecnológicos que podem prejudicar a visão, por exemplo; problemas relacionados com a redução de capacidades sociais; entre outros. Por outro lado, existem pontos positivos relativos a este tema. O possível desenvolvimento da criatividade é um aspeto considerado positivo.
    Inês Andrade, nº10, 12ºI;
    Samuel Lourenço, nº25, 12ºA.

    ResponderEliminar
  7. Apesar de alguns cientistas terem acreditado que o cérebro seria imutável a partir da idade adulta, atualmente podemos afirmar que esta ideia estava incorreta.
    A adaptação do cérebro em resposta às necessidades impostas pelo meio apenas é possível graças à plasticidade cerebral ou neuroplasticidade.
    A plasticidade cerebral caracterizava-se pela capacidade que o cérebro possui de criar novas ligações entre neurónios, ou seja novas ligações sinápticas. Podemos ainda referir que é graças a esta capacidade de adaptação que somos capazes de aprender ao longo da vida.
    Tal como foi referido no vídeo, todos os seres humanos possuem a capacidade de aprender, todos nós conseguimos alterar a configuração das nossas ligações cerebrais.

    Sofia Elias
    Sofia Gomes
    12ºA

    ResponderEliminar
  8. De acordo com o primeiro vídeo "Neuroplasticity" o nosso cérebro é adaptável como o plástico, sendo assim a este conceito dá-se o nome de neuroplasticidade.
    A neuroplasticidade consiste no facto de quando há a aprendizagem de algo novo começamos a construir um novo “caminho” ou seja estabelecemos uma nova via, no nosso cérebro. Ao utilizarmos essa via muitas vezes, acaba por ser natural a sua utilidade e o uso da primeira acaba por ser menor e esta é debilitada. Este processo de reprogramar o cérebro, através do estabelecimento de novas ligações e debilitar as velhas ligações, é a neuroplasticidade em ação.
    Em suma, podemos reprogramar o nosso cérebro.
    Diana Tomé 12ºI
    Mariana Vitorino 12ºI

    ResponderEliminar
  9. A neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de se adaptar, de se transformar e de se ajustar de acordo com experiências realizadas ao longo da vida. Sendo assim, se desenvolvermos novos hábitos diferentes aos que tinhamos anteriormente o nosso cérebro vai tender a ajustar-se a essas alterações desenvolvendo novas redes neuronais. Um exemplo desta plasticidade é o facto de que se uma doença cogénita afetar um determinado córtex cerebral, como por exemplo o córtex auditivo, que cause ao indivíduo surdez, como a aptidão visual vai ficando cada vez mais desenvolvida o córtex visual irá se desenvolver cada vez mais. Em cosequência disto, o córtex autivo irá integrar propriedades relativas a visão uma vez que há a construção de novos neurónios neste sentido.

    Joana Menezes nº12, 12ºB
    Maria Pereira nº17, 12ºB

    ResponderEliminar
  10. Do nosso ponto de vista os equipamentos tecnológicos estão de facto a alterar o nosso cérebro, isto porque o cérebro capta aquilo que vemos. A nossa sociedade é cada vez mais uma sociedade que depende do uso de aparelhos tecnológicos, para comunicar, como um passa-tempo e como um método de trabalho, por exemplo. Esta alteração no cérebro deve-se ao facto do cérebro ser uma entidade biológica aberta que possui uma grande recetividade às estimulações do meio. É neste, que se insere os acontecimentos da nossa vida tal como todas as experiências que vivemos, isto faz com que não existam cérebros iguais. A utilização de tecnologias são exemplos de experiências que o cérebro humano capta e como consequência o modificam.
    Assim como o homo sapiens no seu processo evolutivo aprendeu a usar a mão de novas formas, levando a uma mudança no seu cérebro, também hoje apresentamos modificações baseadas em como realizamos as nossas tarefas. Em suma, concluimos que todo o meio à nossa volta influência o nosso cérebro e as tecnologias não fogem à regra.

    Caarolina Baptista
    Catarina Roldão
    Miriam Magalhães
    12ºG

    ResponderEliminar
  11. Relativamente a este tema e com uma perceção melhor deste através dos videos, entendemos que o nosso cérebro é dotado de uma grande flexibilidade.
    Essa flexibilidade permite-nos adaptar a uma realidade diferente explorando assim a neuroplasticidade que contemos ou seja, a capacidade de adaptacão ao meio e a novas situações e formas de agir.
    Ao explorarmos novos caminhos evitamos os hábitos, que são referidos como o "caminho mais fácil".
    Em suma, entendemos que o nosso cerébro é tao adaptável como o plástico, ou seja permite-nos ter uma abordagem diferente a novas realidades/situações.

    Jessica Simões, 12ºG
    Luísa Nunes, 12ºF

    ResponderEliminar
  12. O ser Humano é um ser inacabado e como tal tem a necessidade de se adaptar ao meio, criar novas sensações e emoções. Uma das vantagens do inacabamento é a relação entre a hereditariedade e o meio. Devido à sua complexidade o cérebro está em constante desenvolvimento, podendo mudar ao longo da nossa vida, isto dá-se através da Neuroplasticidade.
    Através desta característica podemos reprogramar o cérebro, estabelecer novas ligações e enfraquecer as velhas.
    Ao longo dos anos, o cérebro adapta-se aos estímulos e ao meio que nos rodeia e numa sociedade tão tecnológica como a de hoje, sofremos fortes influências das tecnologias.

    Catarina Santos 12ºH
    Inês Esperança 12ºH

    ResponderEliminar
  13. "Há uns anos atrás alguns cientistas acreditavam que o nosso cérebro não mudava após a infância, que este era pré-programada e fixo assim que nos tornávamos adultos." Porém, hoje em dia, como estudámos em aula, o ser humano é um ser inacabado, ou seja, o nosso cérebro continua a desenvolver-se após o nascimento (ao longo de toda a nossa vida - neuroplasticidade). Diferente dos animais, o ser humano tem o código genético aberto o que significa que nós não somos programados para agir de determinada maneira, de certa forma isso torna-se uma vantagem para no conseguirmos adaptar ao meio, criando soluções para as dificuldades da vida (Exemplo: o Homem tinha frio criou a roupa para se aquecer).
    Podemos então concluir que a neuroplasticidade é uma vantagem para o indivíduo já que podemos mudar velhos hábitos/ hábitos prejudiciais para o nosso bem estar físico e psicológico (Exemplo: Fumar). Por outro lado, esta também pode ser uma desvantagem, como é demonstrado no segundo vídeo, os novos gadgets apesar de terem um lado positivo pois são utilizados como ferramentas de trabalho estes também têm um lado negativo, juntamente com a neuplasticidade, estes estão a modificar o nosso cérebro e os cientistas ainda não sabem os danos que tais instrumentos podem ter no nosso desenvolvimento. Sendo que não é novidade para ninguém que cada vez existem mais casos de défice de atenção assim como casos de hiperatividade entre as crianças. Se podemos ligar os dois uma coisa à outra, não sei, mas é algo que está cada vez mais na vida de todos nós e cada vez mais cedo as crianças têm acesso a este tipo de instrumentos (Exemplo: telemóvel, tablet, entre outros...)

    Beatriz Alvez Piedade Nº 7
    Maria Taveira Nº 14
    12º H

    ResponderEliminar
  14. Porque razão é que durante tanto tempo, os neurocientistas acreditavam que o cerebro não se desenvolvia após a infância? Achavam que as pessoas não tinham qualquer evolução?
    Com esta notícia, podemos perceber melhor o conceito de plasticidade cerebral e desenvolvimento cerebral, o que nos leva a refletir sobre a capacidade que o cérebro tem de se remodelar de acordo com as experiências de cada individuo.
    Até que ponto é possível mudar o meu próprio eu? O cérebro está no centro de todo o nosso funcionamento e está em contínua alteração. Se ao mudar certos hábitos ou maneiras de pensar, criamos novos "caminhos", reprogramando o cérebro. Será possível alterar toda a nossa essência apenas mudando certos costumes? (Video 1)
    O vídeo 2, aborda a preocupação sobre os efeitos das novas tecnologias nas gerações futuras. Será que as consequências positivas superam as negativas? No caso, se o aumento da criatividade supera o possível aparecimento de distúrbios de atenção, vícios em telas e habilidades sociais deficientes? Acreditamos que com o devido cuidado e com uma boa gestão de tempo gasto nos dispositivos eletrônicos, podemos beneficiar destes dispositivos, ao não só aumentar a criatividade, mas também ajudar na educação das gerações futuras, sem adquirir nenhum distúrbio de atenção ou outro efeito negativo.
    Diana Santos 12°G
    Margarida Santos 12°G

    ResponderEliminar