Já foi publicada pelo IAVE a informação relativa à prova de exame final nacional do ensino secundário da disciplina de Filosofia.
Remetemos para
1) o documento Informações-provas geral
Consultar aqui
http://www.iave.pt/images/FicheirosPDF/Docs_Avalia%C3%A7%C3%A3o_Alunos/Info-provas/2018_2019/IP-Informa%C3%A7%C3%A3o_Geral_2019.pdf
2) Informações-prova 714 - Exame Nacional de Filosofia
Consultar aqui
http://www.iave.pt/images/FicheirosPDF/Docs_Avalia%C3%A7%C3%A3o_Alunos/Info-provas/2018_2019/IE-EX-Fil714_2019.pdf
Ou a trancrição que apresentamos em formato word.
Prova 714
11.º Ano de
Escolaridade
· Objeto
de avaliação
· Caracterização
da prova
· Material
· Duração
Os critérios gerais de classificação serão
publicados antes da realização da prova, em simultâneo com as instruções de
realização.
A prova tem por referência os documentos
curriculares em vigor (Programa de Filosofia, Orientações para efeitos de avaliação sumativa externa das aprendizagens na disciplina de Filosofia e Aprendizagens Essenciais em Filosofia) 1 e permite avaliar a aprendizagem passível de avaliação
numa prova escrita de duração limitada, nomeadamente as capacidades que a
seguir se enunciam.
Análise e interpretação
–
Identificar problemas filosóficos.
–
Identificar conceitos filosóficos.
–
Identificar teses filosóficas.
–
Relacionar conceitos e teses presentes
em textos filosóficos.
–
Comparar teorias filosóficas.
–
Identificar a estrutura argumentativa
de um texto.
–
Integrar um texto num contexto
argumentativo e filosófico.
–
Reconhecer diferentes tipos de argumentos.
–
Enunciar premissas explícitas e
implícitas de um argumento.
–
Reconstituir os argumentos
apresentados num texto
1 De acordo com o estipulado no ponto 6 da
página 6 da Carta de Solicitação ao IAVE, I.P. n.º 1/2018, de 2 de
novembro, a interseção entre as AE e os demais
documentos curriculares tem em consideração as AE relativas
ao 10.º ano de escolaridade utilizadas como referenciais curriculares de base pelas
escolas que integraram o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, ao abrigo do Despacho
n.º 5908/2017, de 5 de julho, e as AE em vigor para o 11.º ano de escolaridade.
Problematização
e conceptualização
– Formular
problemas filosóficos.
– Clarificar
problemas filosóficos.
– Relacionar
problemas filosóficos.
– Justificar
a relevância de um problema filosófico.
– Utilizar
conceitos de forma adequada.
– Esclarecer
um conceito mediante a sua definição, exemplificação ou contextualização.
– Explicar
relações entre conceitos.
Argumentação e crítica
– Defender
teses, apresentando razões, argumentos ou exemplos adequados.
– Determinar
as implicações filosóficas de uma tese ou teoria.
– Determinar
as implicações práticas de uma tese ou teoria.
– Avaliar
criticamente teses, teorias e argumentos, apresentando objeções ou contraexemplos.
– Confrontar
perspetivas filosóficas, considerando os seus pontos fortes e os seus pontos fracos.
A prova inclui itens que permitem
avaliar a aprendizagem relativa ao Módulo II, ao Módulo III (que, nas
Aprendizagens Essenciais, passa a estar parcialmente integrado no Módulo I) e
ao Módulo IV do Programa, com as especificações introduzidas pelas Orientações e pelas Aprendizagens Essenciais, e em
conformidade com o nível de aprofundamento abaixo explicitado para cada módulo.
Módulo
II ‒ A ação humana e os valores
Unidade 1. A ação humana ‒ análise e compreensão do agir
1.2. Determinismo e liberdade na ação humana
– discussão das posições fundamentais de
resposta ao problema da relação entre determinismo e livre-arbítrio: o
determinismo radical, o determinismo moderado e o libertismo.
Unidade 2. Os valores ‒ análise e compreensão da
experiência valorativa
2.1.
Valores e valoração ‒ a questão dos critérios valorativos
– a
distinção entre juízo de facto e juízo de valor;
–
discussão das perspetivas seguintes: a subjetividade, a relatividade e a objetividade dos juízos morais.
Unidade
3. Dimensões da ação humana e dos valores
3.1.
A dimensão ético-política ‒ análise e
compreensão da experiência convivencial
3.1.3.
A necessidade de
fundamentação da moral ‒ análise comparativa de duas perspetivas filosóficas
– a ética deontológica de Kant ‒ o dever e a lei moral;
a boa vontade; máxima, imperativo hipotético e imperativo
categórico; heteronomia e autonomia da vontade; agir em conformidade com o
dever e agir por dever; críticas à ética de
Kant;
– a ética
utilitarista de Mill ‒ intenção e consequências; o princípio da utilidade; a felicidade;
prazeres inferiores e prazeres superiores; a inexistência de regras morais
absolutas; críticas à ética de Mill.
3.1.4. Ética, direito e política ‒ liberdade e justiça social;
igualdade e diferenças; justiça e equidade
– a articulação entre ética e direito;
– o problema da relação entre liberdade
política e justiça social:
·
a teoria
da justiça de Rawls ‒ a posição
original e o véu de ignorância; a justiça como equidade; os princípios da justiça; a
regra maximin; o contratualismo e a
rejeição do utilitarismo;
· críticas
à teoria de Rawls ‒ a crítica comunitarista (M. Sandel) e a crítica libertarista
(R. Nozick).
Opção por
3.2. ou por 3.3.
3.2.
A dimensão estética ‒ análise e
compreensão da experiência estética
3.2.2. A
criação artística e a obra de arte
– o
problema da definição de arte;
– discussão
das teorias da representação, da expressão e
formalista.
3.3.
A dimensão religiosa ‒ análise e
compreensão da experiência religiosa
3.3.3.
Religião, razão e fé ‒ tarefas e
desafios da tolerância
– uma das provas da existência de Deus;
– uma das críticas à perspetiva religiosa.
Módulo III ‒ Racionalidade argumentativa e
Filosofia
Unidade 1. Argumentação e lógica formal
1.1.
Distinção validade ‒ verdade
– a
lógica como estudo da validade dos argumentos;
– noções de proposição, argumento, premissa, conclusão, argumento
válido e argumento sólido.
Opção pelo Percurso A
ou pelo Percurso B PERCURSO A ‒ Lógica
Aristotélica
1.2.
Formas de inferência válida
– caracterização
da linguagem da lógica silogística com as suas quatro formas;
–
definição e estrutura do silogismo categórico ‒ termos maior,
menor e médio e premissas maior e menor;
– classificação
dos silogismos categóricos em figuras e modos;
– distribuição
dos termos nas proposições categóricas;
– regras
de validade do silogismo categórico.
1.3.
Principais falácias
– falácias
formais: falácia do termo não distribuído, ilícita maior e ilícita menor.
PERCURSO B ‒ Lógica Proposicional
1.2.
Formas de inferência válida
– caracterização da linguagem da lógica proposicional com as cinco conectivas: «não»,
«e»,
«ou», «se... então», «se e somente se»;
– formalização
de frases e de argumentos; prática de interpretação de fórmulas;
– funções
de verdade e uso de tabelas de verdade para testar a validade de argumentos;
–
formas de inferência válida:
modus ponens, modus tollens, contraposição, silogismo disjuntivo,
silogismo hipotético e leis de De Morgan.
1.3.
Principais falácias
– falácias
formais: afirmação da consequente e negação da
antecedente.
Unidade 2. Argumentação e retórica
2.2.
O discurso argumentativo ‒ principais
tipos de argumentos e de falácias informais
– critérios
para avaliar argumentos indutivos, por analogia e de autoridade;
–
falácias informais:
petição de princípio, falso dilema, apelo à ignorância, ad hominem, derrapagem (ou bola de neve) e boneco de palha (ou espantalho).
Módulo IV ‒ O conhecimento e a racionalidade científica
e tecnológica
Unidade 1. Descrição e interpretação da atividade
cognoscitiva
1.1.
Estrutura do ato de conhecer
– o
problema da justificação do conhecimento.
1.2.
Análise comparativa de duas teorias
explicativas do conhecimento
– a
distinção entre conhecimento a priori e
conhecimento a posteriori;
– o racionalismo de
Descartes ‒ a dúvida metódica; o cogito;
a clareza e a distinção das ideias como critério de verdade; o papel da
existência de Deus; críticas a Descartes;
–
o empirismo
de Hume ‒ impressões e ideias; questões
de facto e relações de ideias; a relação
causa-efeito; conjunção constante, conexão necessária e hábito; o problema da
indução; críticas a Hume.
Unidade
2. Estatuto do conhecimento científico
2.2.
Ciência e construção ‒ validade e
verificabilidade das hipóteses
–
as conceções indutivista e
falsificacionista do método científico:
·
o indutivismo
clássico ‒ o papel da observação e da experimentação; verificação e
verificabilidade; a confirmação de teorias;
·
o falsificacionismo
de Popper ‒ posição perante o problema da indução; falsificação e falsificabilidade; conjeturas e
refutações; a corroboração de teorias.
2.3.
A racionalidade científica e a questão
da objetividade
–
as perspetivas de
Popper e de Kuhn sobre a evolução e a objetividade do conhecimento científico:
·
a perspetiva de Popper ‒ eliminação do erro e seleção das teorias mais aptas; progresso
do conhecimento e aproximação à verdade; críticas a Popper;
·
a perspetiva de Kuhn ‒ ciência normal e ciência
extraordinária; revolução científica; a tese da incomensurabilidade
dos paradigmas; a escolha de teorias; críticas a Kuhn.
Caracterização
da prova
Os itens podem ter como suporte um ou mais documentos.
A resposta aos itens pode requerer
a mobilização articulada de aprendizagens relativas a mais do que um dos
módulos ou das unidades letivas do Programa, das Orientações e das
Aprendizagens Essenciais.
Se a prova incluir itens que
incidam em conteúdos apresentados em alternativa no Programa e nas Orientações,
serão propostos os percursos necessários para garantir a equidade. nesse caso,
deverá selecionar-se apenas um dos percursos apresentados.
· No caso da Unidade 3
do Módulo II, serão apresentados o PERCURSO A — A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA e o PERCURSO B — A EXPERIÊNCIA RELIGIOSA.
·
no caso da subunidade
1.2. do Módulo III, serão apresentados o PERCURSO A — LÓGICA ARISTOTÉLICA e o PERCURSO B — LÓGICA PROPOSICIONAL.
Os alunos das escolas e dos
agrupamentos de escolas que se encontram no segundo ano do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular respondem apenas ao PERCURSO B — LÓGICA
PROPOSICIONAL, cujos conteúdos estão integrados no Módulo I das Aprendizagens Essenciais.
Os símbolos usados nos itens relativos à Lógica Proposicional são os da tabela anexa,
que não constará na prova.
A prova inclui itens de seleção (por exemplo, escolha
múltipla) e itens de construção (por exemplo, resposta restrita e resposta
extensa).
A prova é cotada para 200 pontos.
Material
Como material de escrita, apenas pode ser usada caneta ou
esferográfica de tinta azul ou preta.
As respostas são registadas em folha própria,
fornecida pelo estabelecimento de ensino (modelo
oficial). não é permitido o uso de corretor.
Duração
A prova tem a duração de 120 minutos, a que
acresce a tolerância de 30 minutos.
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