imagem retirada de http://cyberbullying.pt/ |
A notícia que a seguir transcrevemos foi publicada no Observador a 21 de abril de 2016, Dia Nacional de Sensibilização para o cyberbullying. Nela se refere uma investigação realizada por uma doutoranda na Universidade do Minho que «revela que cerca dos 10% dos alunos inquiridos afirmou ser vítima de cyberbullying. O estudo, feito em 2013, revela ainda que 11% dos inquiridos informou que pensa já ter sido vítima.»
Só 10%, alguém pode pensar. Sim, mas nos casos em que uma vida pode estar em jogo, até 1% é demais. Pode ser a diferença entre a vida e a morte, o que basta para nos preocupar. Porque esse caso único pode ser o nosso.
Nesta notícia refere-se ainda a edição do livro cuja imagem de capa mostramos aqui, « “Cyberbullying. Um guia para pais e educadores”, um livro para ajudar os educadores a lidarem com crianças que sofrem com esta prática.» Este livro tem ainda prefácio de Daniel Sampaio (mais informações aqui http://cyberbullying.pt/).
Na notícia, que remete para outro periódico, lemos: «Luzia de Oliveira Pinheiro explicou ao Jornal de Notícias que o cyberbullying corresponde à “divulgação pública de conteúdos textuais, visuais e áudio que depreciem ou desacreditem alguém (ou um grupo), assim como a intimidação, ameaça e perseguição através de mensagens privadas que ocorra de forma sistemática, recorrente e intencional”. Luzia Pinheiro afirmou que durante a realização do estudo encontrou sete casos de perseguição. Um dos estudantes afirma ter sido “perseguido por razões de inveja devido à situação económica” e que chegou a ser ameaçado e psicologicamente torturado pelos colegas de turma. Outro caso foi o de uma estudante universitária que contou à investigadora ter sido insultada no Facebook por colegas que terão criado uma página especial para o fazer.
Entre outros casos de cyberbullying encontram-se a divulgação de vídeos de teor sexual partilhados por namorados depois do fim de relações, ou então a usurpação de fotografias para colocar em sites de encontros. Outro dos casos mais comuns é o roubo de identidade, através da criação de perfis falsos em redes sociais.»
Cyberbullying é o uso da internet para praticar bullying, acontece por meios virtuais como sites de relacionamento, redes sociais, etc.
ResponderEliminarEsse crime virtual pode ser considerado pior e mais constrangedor que o bullying, pois no bullying é possível conhecer o agressor, já no cyberbullying é dificil indentificar o agressor e a plateia é bem mais abrangente que, por exemplo, no ambiente escolar, pois o acesso à internet permite que muitas pessoas vejam a vítima sendo ridicularizada, até quem não conhece a vítima.
O objetivo de quem pratica tanto o bullying quanto o cyberbullying é o de humilhar alguém.
Pensamos que a solução para o problema seria as vítimas denunciarem o agressor e serem criadas leis que possam punir o mesmo e proteger a vítima.
Um programa de sensibilização feito na escola poderia reduzir a plateia que alimenta o bullying.
Francisco Coutinho e Rodrigo Machado 12ºI