Este post é da responsabilidade da V. J., que aceitou a minha proposta de passar a escrito a sua intervenção na última aula.
«Ao estudar a obra do Professor Daniel Sampaio deparei-me com algo que não está de acordo com o que acredito e penso sobre esta crucial fase da vida de um indivíduo à qual chamamos de adolescência.
Ao falar sobre o momento de
decisão das horas a que o adolescente terá de chegar a casa com os pais
(extrato presente na página 104 da obra), por exemplo, temos o testemunho de um
jovem chamado Diogo que diz o seguinte: “Pede-se sempre tudo e fica-se com o
que os pais dão. Assim temos a certeza de que temos tudo que é possível.”, este
testemunho é, então, seguido pelo seguinte: “O jovem quer conseguir e atingir
tudo; aos pais compete refrear; da negociação resulta a dose certa, o q. b.
para a modificação necessária.”.
No entanto, tendo em conta um dos
objetivos da adolescência, a autonomia e independência do jovem em relação aos
pais ou tutores, a certo ponto seria ideal não “pedir sempre tudo”, numa
dimensão irrealista, mas atingir a capacidade de compreensão do que é possível,
ou seja, dos limites que condicionam o jovem.
O adolescente, ao entender o que é
possível tendo em conta diversos fatores, poderá, então, dar uma sugestão do
que considera aceitável para a posição em que se situa, e apenas depois os pais
entravam e davam a sua palavra, dando espaço ao adolescente.
Deste modo, o adolescente poderia
atingir aos poucos a autonomia, independência e de certo modo liberdade,
mostrando-se capaz de sugerir algo razoável aos olhos dos pais ou tutores, não
dependendo apenas do que estes oferecem.»
Através do comentário do Diogo retiramos a informação de que os jovens devem pedir tudo e ficar apenas com aquilo que lhes é oferecido.
ResponderEliminarNo entanto, segundo o Professor Daniel Sampaio, os adolescentes devem ter a consciência, e de certo modo maturidade, de pedir apenas aquilo que os pais estão dispostos a dar, tendo em conta as suas possibilidades. Deste modo, como referido na publicação, os jovens irão ter a capacidade de autonomia e de aceitação perante a situação em que se encontram.
Ana Sofia Figueiredo, nº4
Liliana Machado, nº18
12ºI