"No meu ponto de vista, mais visitas de estudo deste
caráter devem ser feitas, principalmente nas escolas.
Perceber a realidade em que vive cerca 1/5 da
população portuguesa, que sofre de algum distúrbio mental, devia ser algo
frequentemente abordado nas salas de aula, nos corredores e na vida social, sem
estigma.
Após esta visita percebi que de forma inconsciente
tinha preconceitos, que acredito estarem de forma geral integrados na
sociedade. Com uma simples visita a um Centro de Reabilitação pode perceber o quão
erradas estavam algumas das minhas ideias.
Contactar com pessoas que sofrem preconceito por algo incontrolável,
como uma doença, despertou em mim a vontade de agir, e no futuro, como cidadã
de um pais democrático farei questão de agir em prol dos seus direitos humanos
e sociais.
Sobre as atividades desenvolvidas no Centro, achei
todas bastante interessantes, principalmente o foco dado à arte. Não alteraria
nenhuma atividade, mas implementaria exercícios físicos na rotina dos utentes e
animais de estimação por considerar fortes contribuintes a um estilo de vida
mentalmente e fisicamente saudáveis.
Infelizmente, não só a nível social mas também a nível
cientifico, as doenças mentais parecem ser descriminadas, e por isso, considero
que a principal medida a ser tomada no futuro é uma maior atenção e maior
investimento na área que hoje se encontra em falta."
M.R. 12º I
"Na minha opinião, esta visita foi bastante interessante, visto que foi diferente das visitas de estudo que costumamos fazer.
Achei particularmente interessante o facto de estarmos tão pouco informados sobre esta área que quando a visita de estudo terminou todos nós estávamos muito mais calmos do que no início, por já sabermos que afinal as pessoas com doenças mentais que observámos eram bastante mais parecidas connosco do que esperávamos.
Resumindo, esta visita expandiu-nos horizontes, porque ficámos a saber principalmente que a pessoa com uma doença mental não é só a doença, e sim uma pessoa que apenas está doente. Portanto não podemos reduzi-la à sua doença. Devemos saber reagir de forma natural, como se não existisse doença mental naquela pessoa."
"Na minha opinião esta visita de estudo foi bastante
interessante uma vez que nos permitiu ter consciência de um outro “mundo” para
além daquele a que estamos habituados, a ter outra visão da realidade, tanto
que para mim a parte da qual mais gostei foi aquela que denominei de fase três
onde tivemos contacto com os utentes e pudemos observar o dia a dia dos mesmos."
M.L. 12º I
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